Ação policial prende mais de 40 pessoas envolvidas com tráfico de drogas

Quadrilha atuava na região Noroeste do Estado e era comandada por detentos que integram facção

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Em Passo Fundo uma pessoa que faz parte do esquema criminoso foi presaEm Passo Fundo uma pessoa que faz parte do esquema criminoso foi presa
Em Passo Fundo uma pessoa que faz parte do esquema criminoso foi presa
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Uma organização criminosa que atuava fortemente com o tráfico de drogas, no Noroeste do Estado, foi alvo de forte ação policial na manhã de ontem (24). Mais de trezentos policiais civis, militares e rodoviários federais participaram da operação “Android”, que ocorreu em 21 cidades do Rio Grande do Sul e na região de Florianópolis, em Santa Catarina.


Foram presas 44 pessoas. Dessas, 41 foram capturadas preventivamente e outras três em flagrante. Também houve apreensão de adolescentes. Em Passo Fundo ocorreu prisão de um homem envolvido no esquema. Também foram cumpridas ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisão e 61 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Santo Augusto, Coronel Bicaco, Redentora, Campo Novo, Tenente Portela, Três Passos, Crissiumal, Independência, São José do Inhacorá, Três de Maio, Ijuí, Palmeira das Missões, Carazinho, Lagoa Vermelha, Lajeado, Dois Irmãos, Campo Bom, Montenegro, Novo Hamburgo, Charqueadas e Santiago.


Foi na Delegacia Regional de Três Passos, que a força-tarefa responsável pela investigação, teve início. A equipe começou a apurar a atuação de organizações criminosas comandadas de dentro dos presídios em julho do ano passado e chegou aos envolvidos. Dentro de um ano, 107 pessoas foram presas.


Em coletiva de imprensa, o delegado da Polícia Civil, Vilmar Schaefer, explicou que a quadrilha tinha como proposta, vender drogas em larga escala. Como consequência do comércio de ilícitos, surgiram crimes conexos, principalmente contra a vida, resultado de disputa por território, além de acerto de contas e dívidas; também surgiram os patrimoniais, como roubos e furtos de veículos para pagar dívidas aos traficantes que comandavam a organização.


Ao longo das investigações foi apurado que os traficantes da chefia, controlavam o transporte, o fracionamento e a entrega de drogas de dentro dos presídios gaúchos, que era realizado aos gerentes regionais e locais. Os coordenadores regionais do tráfico eram responsáveis por recepcionar e distribuir aos gerentes locais, em cada cidade da região Noroeste, as drogas vindas do Vale dos Sinos.


Estão entre os presos, os responsáveis pelo transporte das drogas no Vale dos Sinos e os criminosos suspeitos de praticar homicídios como parte da disputa por território das facções. De acordo com a Polícia Civil, a partir das primeiras prisões realizadas na investigação, foram identificados os integrantes que comandavam as ações.

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