Terceira fase da Operação Efeito Colateral investiga conduta de delegado da Polícia Federal

Delegado é suspeito de não investigar desvios de dinheiro, conforme solicitado pela Procuradoria, além de receber propina

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O Ministério Público Federal em Passo Fundo (RS) e a Polícia Federal deflagram, na manhã de ontem (05), operação para desarticular esquema de corrupção no fornecimento de dispositivos médico-hospitalares, em continuidade às apurações da operação Efeito Colateral, que teve o primeiro episódio em agosto de 2017. Durante a manhã, trinta e cinco policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão em diferentes endereços da cidade.


A terceira fase da operação tem como principal foco, apurar a conduta de um delegado de Polícia Federal, lotado em Passo Fundo, que teria deixado de investigar o fato criminoso, em Inquérito Policial requisitado pelo MPF. Ele foi afastado do cargo por 120 dias, até conclusão de inquérito policial.


Até o momento, ja foram identificados recebimentos de valores supostamente indevidos por parte do servidor. Verificou-se ainda que o policial adquiriu cotas sociais de uma empresa que atuava no ramo da importação, exportação, distribuição e comercialização de equipamentos e materiais médico-hospitalares. Além do servidor, que foi afastado das funções por decisão judicial, outras pessoas são investigadas nesta fase, entre elas um médico.


Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.

 

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