Suspeito pelo desaparecimento de Potrich consegue habeas corpus

O homem foi preso na quarta-feira (23) e não se declarou culpado

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O homem, de 52 anos, apontado como responsável pelo desaparecimento do gerente bancário, Jacir Potrich de 55 anos, conseguiu nesta quinta-feira (31) um habeas corpus para deixar o presídio. A defesa entrou com o pedido na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, na quarta-feira (30), alegando que o suspeito tem curso superior e o Presídio Estadual de Encantado, onde ele estava, não oferecia cela especial. A defesa também ressaltou que ele não oferecia risco de fuga e a prisão não iria alterar o desenvolvimento do processo.

 

O suspeito, que foi preso na semana passada em Capão da Canoa, é vizinho da vítima e ao final do inquérito deve ser indiciado por homicídio e ocultação de cadáver. Ele não confessou o crime e disse que só vai se pronunciar em juízo. A Polícia Civil teve acesso as câmeras do condomínio e verificaram que os dois estiveram juntos por 30 minutos antes do desaparecimento do gerente. Conforme a polícia, os dois teriam tido um desentendimento por questões financeiras. Ele deverá ficar em Porto Alegre, em uma residência da família, até que seja concluído o inquérito policial.

 

Relembre o caso

Jacir Potrich, de 55 anos, desapareceu no início da noite de terça-feira, 13 de novembro, logo depois que chegou em casa, de uma pescaria. Ele reside em um condomínio de Anta Gorda, com a esposa e um sobrinho. A mulher não estava na cidade, pois visitava o filho e soube na manhã seguinte, pelo sobrinho, que o marido não havia dormido na residência da família.

 

As câmeras de monitoramento na entrada do condomínio flagraram a entrada do gerente. A saída, entretanto, continua misteriosa. A Polícia Civil acredita que ele tenha saído pelos fundos e que foi obrigado a deixar o local. Buscas foram realizadas nas imediações, mas ele não foi encontrado. Potrich trabalhou por 25 anos como gerente bancário na unidade do Sicredi de Anta Gorda.

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