Mulher é executada com oito disparos dentro de casa em Tapejara

Filha, de 4 anos, foi encontrada sentada no sofá perto do corpo de Gabriela quando BM chegou

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A filha de quatro anos de Gabriela dos Santos, de 31 anos, morta por disparos de arma de fogo no domingo (31), em Tapejara, estava no sofá da sala da vítima quando a Brigada Militar chegou por volta da 1h30. A Polícia Civil aguarda o laudo da perícia, mas segundo o delegado Vinicius de Martini, responsável pelo caso, ela foi atingida por oito tiros de pistola calibre .380. 

 

O caso chegou à policia, após vizinhos acionarem a Brigada Militar perto da 1h quando ouviram gritos por socorro seguido de disparos na casa da Gabriela. De acordo com o sargento Altemir, de Tapejara, que não trabalhou no caso, os agentes chegaram no local e encontraram a filha de quatro anos que morava com a vítima sentada na sala da residência, que fica na rua Sérgio Nardin, Bairro Real 1.

 

“Ela estava próxima ao corpo. A mãe estava caída na cozinha e ela na sala. Provavelmente deve ter visto os disparos. A casa é pequena, e a cozinha e a sala não têm divisórias, ficam praticamente no mesmo cômodo. Então ela estava perto da mãe”, descreveu o sargento.

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e foi constatada a morte no ainda local. Na casa da vítima também foram encontradas as cápsulas usadas nos disparos que atingiram Gabriela. De acordo com o Conselho Tutelar, a menina de quatro anos foi para a casa de uma irmã da vítima. Gabriela também possuía outros dois filhos que, de acordo com o Conselho, vivem com o pai. Um deles possui 11 anos e o outro não souberam informar.


O delegado responsável pelo caso, Vinicius de Martini, não deu informações sobre o pai das crianças.


Em relação às linhas de investigação, “nenhuma é descartada”. “Nós dependemos do laudo do IGP [Instituto Geral de Perícias]. Mas a princípio não se descarta nenhuma linha de investigação. Porém o feminicídio é o que menos força tem na investigação, porque, a princípio, nada leve a crer que seja esse o motivo. Sabemos que ela tinha um namorado, mas não sabemos se estava com ele ainda. No passado ela teve companheiro, mais que um, mas no momento não sei te dizer se ela tinha”, disse. As investigações continuam.


O corpo de Gabriela foi velado na Capela Mortuária São Cristóvão. Ela foi sepultada ontem (1) no Cemitério Municipal João Rombaldi, em Tapejara.

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