Um computador e equipamentos de uma das salas de aula foram furtados na sexta-feira (3) da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Escola do Hoje, no bairro São José. Foi o segundo furto registrado pela escola em 33 dias. Da primeira vez, no dia 1º de abril, assaltantes levaram um ar-condicionado. Diretora da entidade, Vanderleia Lara Salles solicitou aumento dos pontos de alarme para diminuir sensação de insegurança deixada pelos crimes.
De acordo com Vanderleia, nas duas situações foram arrombadas as grades da escola. Ela acredita que o furto da sexta-feira aconteceu por volta das 5h30, já que o alarme soou por volta das 5h45. “Quando era 6h eu já estava aqui (...) E é horrível. A gente se sente impotente quando todo o trabalho que fazemos é invadido. Arrancaram as grades da janela e passaram por uma basculante. Tu se sentes desprotegido e inseguro”, lamentou.
A gestora disse que já solicitou ao município que os pontos de alarme sejam ampliados de 6 para 12.
A escola, que atende crianças do Ensino Fundamental, tem 249 alunos, com sete turmas no período matutino e cinco turmas no vespertino.
Os assaltantes arrombaram uma sala que, entre os dois períodos, atende alunos dos 7 aos 10 anos. Segundo a diretora, as crianças choraram ao encontrarem a sala de aula revirada. “Eles ficaram bem chateados, era o ambiente deles”, apontou.
Na sala, os alunos tinham no armário uma vaquinha para uma homenagem para o Dia das Mães.
“Desmontaram o armário do material dos professores, que trabalham nas salas. Roubaram doces e brindes que as professores davam em campeonatos de tabuada. Levaram balas, bombons, caixas de canetas que a professora tinha comprado, mimo de personagens, heróis, brinde para as crianças que eram dados em campeonatos de leitura... Até a colaboração para o dia das mães!”, listou Vanderleia o rombo sofrido pela escola.
Ainda de acordo com a diretora, a mãe de uma aluna se propôs a doar um novo relógio, também levado da sala de aula furtada, e ajudar na reconstrução de um armário. “A comunidade tem ajudado. Trabalho aqui há 15 anos, mas estas foram as primeiras vezes que fomos assaltados.