Homem assume autoria de crime na Coahb

Pais do suspeito foram mortos em 2017 pela vítima; aos investigadores, homem disse que se defendeu

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Veículo em que estava Camari quando foi atingido por disparos, no início de maioVeículo em que estava Camari quando foi atingido por disparos, no início de maio
Veículo em que estava Camari quando foi atingido por disparos, no início de maio
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Um homem de 40 anos acompanhado de advogado se apresentou ontem (14) na Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) e assumiu a autoria dos disparos que mataram Gervani Strefiling Caciamani, de 54 anos, no sábado, dia 4 de maio, na Cohab, em Passo Fundo. Ele é um dos filhos do casal morto por Caciamani, em 2017. O homem também entregou uma revólver claibre 38 e disse que agiu sozinho. 

 

Na versão apresentada aos investigadores, o homem disse que estava no carro quando foi atingido por tiros. Neste momento, ele procurou uma arma que estava em uma caixa de ferramentas, dentro do veículo em que estava, e a descarregou em direção ao carro em que estava Caciamani e a esposa. Ele também disse que possuía outra arma e que uma delas foi jogada fora.


Na época do crime, a polícia registrou outra versão sobre o caso. Nela, Caciamani e a esposa trafegavam dentro de um veículo Gol pela rua Luiz Langaro, na Cohab, quando um carro parou ao lado e três indivíduos começaram a atirar contra o casal.
Caciamani foi atingido e perdeu o controle do veículo, batendo em uma árvore. A esposa da vítima também foi atingida, mas foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital de Clínicas.


Duplo homicídio
Caciamani, que morreu, era autor confesso de um duplo homicídio ocorrido em agosto de 2017. Na época, um idoso foi morto a tiros após um desentendimento com Caciamani. A esposa do idoso também foi baleada. Ela chegou a ser atendida, mas não resistiu.


A motivação do crime teria sido, segundo uma testemunha da época, porque Caciamani se negou a abaixar o som do carro, após pedido do idoso. Nervoso, Caciamani pegou uma arma de fogo e foi até a casa da vítima efetuando diversos disparos de arma de fogo. No dia seguinte ao homicídio, ainda em 2017, a casa onde morava Caciamani, no bairro Integração, foi destruída pelo fogo.
As investigações continuam, já que a primeira versão apresentada à polícia apontavam que haviam outros indivíduos no veículo.

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