A delegada Daniela de Oliveira Minetto, da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Passo Fundo, acredita que a morte do imigrante Azahar Hullah, de 31 anos, na noite de terça-feira (11), foi acidental. “A princípio é o que os indícios levam a crer. Quando a gente percebe que todos os relatos são muito semelhantes é que foi isso que aconteceu”, defendeu. Hullah foi encontrado morto em frente à uma residência na rua Bartolomeu Gusmão, no bairro São José, às 21h30. Foi solicitado necropsia e exames laboratoriais para apontar as causas.
Uma das testemunhas, residente na casa em que Hullah foi encontrado em frente, disse que prestará depoimento na segunda-feira e que a vítima não morava ali. Ele não quis dar detalhes à reportagem. As oitivas para o inquérito devem começar na próxima semana. Até o momento ninguém foi ouvido.
Relembre
De acordo com o Boletim de Ocorrências, Azahar Hullah chegou à uma residência na rua Bartolomeu Gusmão, no bairro São José, por volta das 21h, à procura de um amigo, que vive na casa dos fundos.
Após entrar na residência, tirou os tênis e então teria entrado em surto, tentando agredir os amigos. Os colegas fugiram para a casa da frente, localizada no mesmo terreno, a procura de refúgio. Hullah foi atrás e começou a investir contra a porta, chutando e batendo com pedras.
Segundo as testemunhas, enquanto investia contra a porta, Hullah teria caído e batido a cabeça em uma pedra, o que pode ter ocasionado a morte. Quando os policiais militares chegaram no local, Hullah já estava morto.