A Polícia Civil do Rio Grande ficará paralisada das 8h às 20h desta sexta-feira (30) em protesto aos atrasados de salário da categoria, criação da alíquota extra da Previdência, à morte de policiais, pela revisão das operações policiais e pela publicação das aposentadorias represadas. A mobilização foi definida no dia 6 de agosto durante reunião do Conselho de Representantes do Sindicato dos escrivães, inspetores e investigadores de Polícia Civil do Rio Grande do Sul (UGEIRM).
A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem.
Serão atendidas somente ocorrências policiais de Maria da Penha com pedido de medidas protetivas, atendimento a idosos, homicídios, estupros, furto/roubo de veículos (com exceção de devolução de veículos) e prisões. Não serão procedidas diligências externas, e nem a confecção de inquéritos e termos circunstanciados.
“É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa greve. É preciso mostrar à população que a nossa luta é por uma segurança de qualidade, com um serviço público que funcione. O principal objetivo da nossa paralisação é a garantia da segurança do povo gaúcho”, destacou categoria em nota.
Em Porto Alegre, a UGEIRM fará uma concentração em frente ao Palácio da Polícia durante todo o dia.