Uma ossada encontrada por um popular no final da tarde de terça-feira (5) no bairro Valinhos, em Passo Fundo, pode ser do idoso Jandir de Oliveira, de 73 anos, desaparecido desde o dia 2 de outubro. A suspeita, segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), é confirmada devido aos pertences que estavam no local. A ossada ainda deve passar por perícia, mas a família confirmou que os pertences eram do idoso.
A ossada foi encontrada por volta das 18h15 em um área de mata, às margens da Avenida Rio Grande, próximo da Cotrijal do Valinhos e nos fundos da Pradozem.
A Brigada Militar foi acionada por um popular, e depois chamou a Polícia Civil. Ao redor da ossada estavam roupas escuras masculinas, um tênis escuro masculino, um chapéu escuro e um relógio dourado. A perícia também compareceu ao local.
De acordo com o comissário Volmar Menegon, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a ossada não aparentava ter marcas de violência, mas ainda será preciso aguardar a perícia para que indique as reais causas da morte.
Suspeita
Hoje, a família de Jandir foi à DHPP fazer o reconhecimento dos pertences. Menegon acredita que se trate do idoso, sobretudo pela presença do chapéu. Segundo o que a família disse na época do desaparecimento, o aposentado não saia sem.
A suspeita, conforme Menegon, é que o idoso tenha morrido no dia do desaparecimento, dia 2 de outubro, ou poucos dias depois, devido ao estado em que estava a ossada.
No dia em que ele desapareceu, uma quarta-feira chuvosa, o homem, que morava no bairro Victor Issler com a esposa, saiu sem rumo e foi avistado na região de Valinhos horas depois.
“Ele estava com problemas de saúde, então suspeitamos que ele possa ter entrado em surto e rumado para aquela região. É difícil determinar as causas da morte, mas não há marcas de violência. Acreditamos que ele tenha ficado desorientado, se perdido e entrado em surto. O exame de DNA é que deve confirmar, mas o chapéu e a presença de cabelos grisalhos no local nos fazem reconhecer”, alegou Menegon.