O Conselho Superior de Polícia (CSP) definiu como “extraordinária” a ação de três policiais civis de Marau que atuaram em ou assalto a residência com reféns, em junho deste ano, e que deixou um dos assaltantes morto e outro ferido. O entendimento foi julgado pelo Chefe de Polícia Nadine Anflor na tarde de terça-feira (19) que promoveu por “ato de bravura” o delegado Norberto Rodrigues, inspetor Ivan Bernardi e a escrivã Fabiola Pagotto.
Segundo o órgão colegiado, os três, “em ação policial, visando à defesa da ordem e segurança pública, vieram a preservar a vida de outrem, colocando em risco incomum a própria vida, demonstrando elevado espírito público, coragem, audácia, e a presença de qualidades morais extraordinárias”.
Com a promoção, os agentes passam a integrar a 4ª classe das suas respectivas carreiras.
O caso
O crime aconteceu na noite do dia 29 de junho. Os policiais civis receberam informações de que dois indivíduos mascarados e armados teriam entrado em uma residência nas proximidades da Banco Cresol, em Marau.
Na ocasião, os agentes, que estavam de folga, foram ao local verificar o fato e, ao cercar o perímetro, se depararam com um roubo a residência com três reféns. Segundo a Polícia Civil, houve confronto com os policiais, e um dos assaltantes acabou baleado e outro morto.
Os agentes conseguiram libertar os três reféns, que não tiveram nenhuma lesão. Ainda conforme a Polícia Civil, ao se impedir o roubo, três crimes foram solucionados naquela ocasião: um roubo ocorrido horas antes na cidade de Paraí, a recuperação de um veículo furtado em Vila Maria e a recuperação de uma pistola furtada em Marau.