Durante esta semana, a Brigada Militar de Passo Fundo intensificou o trabalho de esclarecimento sobre a proibição de acesso à Pedreira do bairro São José. O local esteve ativo entre os anos de 1984 e 1996, época em que foi explorada pela mineradora ERGO, sendo desativada quando ocorreu uma perfuração do lençol freático, o que causou a inundação do local. Em alguns locais a profundidade chega a 90 metros.
A área em que está localizada a pedreira pertence ao patrimônio da Brigada Militar e, devido à grande extensão, o que dificulta o cercamento, por vezes ocorre o acesso de pessoas não autorizadas, que entram pelas trilhas na mata com o intuito de banhar-se nas águas da lagoa formada após a inundação, ou apenas para observar o local, que em alguns pontos possui mais de 50 metros de altura.
O local é considerado perigoso, não só pela profundidade de suas águas, mas principalmente por ser de dificílimo acesso caso haja necessidade de socorro, já tendo sidos registrados vários acidentes, inclusive a morte de uma jovem no ano de 2018.
Atualmente, a Corsan faz a transposição da água da Pedreira São José para o Arroio Miranda que abastece a barragem da companhia, garantindo o abastecimento da cidade. Por meio desta parceria a empresa mantém vigilantes 24 horas por dia no local, os quais estão orientados a acionar a Brigada Militar caso constatem o acesso de pessoas não autorizadas.
A proibição de entrada é expresso através de placas no portão de acesso, na rua Beija-Flor, o qual permanece cadeado. O descumprimento desta ordem configura crime de desobediência, conforme o art. 330 do Código Penal Brasileiro, cuja pena é de Detenção de 15 dias a seis meses, e multa.