Indiciados no triplo homicídio da Cohab seguem foragidos

Três meses após o crime, apenas um dos mandantes está preso

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Nesta quarta-feira (19), completam três meses de um crime que chocou a cidade de Passo Fundo. Três pessoas da mesma família foram assassinadas por asfixia dentro da residência onde moravam, no bairro Edmundo Trein. Das cinco pessoas indiciadas pelo crime, apenas uma delas está presa, três são consideradas foragidas pela Justiça, e outra não teve a prisão solicitada.

O crime aconteceu no dia 19 maio, quando Ketlin Padia dos Santos, 15 anos, a tia dela, Diênifer Padia, 26 anos, e o pai da adolescente, Alessandro dos Santos, de 34 anos, foram mortos por asfixia na casa onde moravam.

Segundo o inquérito da Polícia Civil, encaminhado no dia 23 de julho ao Poder Judiciário, um caso extraconjugal teria sido o motivador do crime. Diênifer Padia teria um relacionamento com seu patrão, na cidade de Casca. Deste relacionamento nasceu uma filha, que hoje está com dois anos de idade. O ex-patrão de Diênifer exigiu exame de DNA para assumir a parternidade. Assim que o resultado deu positivo, iniciaram as tratativas para a execução de Diênifer. O ex-patrão, a esposa dele e o cunhado teriam contratado uma pessoa para cometer o crime.

O homem contratado, um ex-policial militar, utilizou uma rede social para fazer um contato com Diênifer. A companheira do suspeito foi até o local onde Diênifer morava, para negociar um aparelho celular e fazer um levantamento do local. O ex-policial chegou a ser preso, mas teve sua liberdade concedida. A companheira dele também foi indiciada no inquérito, mas não é considerada foragida. 

Apenas ex-patrão de Diênifer está preso. A sua esposa, o cunhado, e o ex-policial são considerados foragidos. 

O Ministério Público apresentou denúncia contra os indiciados no dia 30 de junho. 

Segundo a delegada responsável pelo caso, Daniela de Oliveira Minetto, neste momento a investigação apura apenas alguns detalhes que ficaram pendentes no inquérito que foi enviado para o Judiciário. Ela também esclareceu que não há novidades sobre o envolvimento de outras pessoas no crime, já que a investigação não apontou quem eram as pessoas que asfixiaram as vítimas. 

A casa onde o crime aconteceu segue inabitada. Além das três vítimas, no imóvel moravam outras cinco pessoas. Os três filhos pequenos de Diênifer, que hoje estão morando com outros familiares, além da irmã e da mãe, que foram acolhidos na casa de amigos.

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