Luto oficial de três dias é decretado pela morte de bombeiros no incêndio da SSP

Os corpos do primeiro-tenente Deroci de Almeida da Costa e do segundo-sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós foram localizados ontem (21)

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As buscas duraram uma semana pelo bombeiros desaparecidos (Foto: Rodrigo Ziebell/GVG)As buscas duraram uma semana pelo bombeiros desaparecidos (Foto: Rodrigo Ziebell/GVG)
As buscas duraram uma semana pelo bombeiros desaparecidos (Foto: Rodrigo Ziebell/GVG)
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O governador Eduardo Leite decretou, na manhã desta quinta-feira (22), luto oficial de três dias no Rio Grande do Sul pela morte de dois bombeiros militares no incêndio no prédio-sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A publicação será feita em edição extra do Diário Oficial do Estado.

Depois de uma semana de intenso trabalho de buscas no local, os corpos do primeiro-tenente Deroci de Almeida da Costa e do segundo-sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós foram localizados na noite desta quarta (21) pelas equipes de buscas e salvamento do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS).

“Precisamos prestar a devida homenagem aos nossos dois bombeiros militares, que foram devolvidos às suas famílias ontem, infelizmente sem suas vidas, mas permitindo a essas famílias que façam a merecida despedida e a justa homenagem ao tenente Almeida e o sargento Munhós. Eles são a expressão da entrega dos nossos servidores da Segurança Pública, nessa nobre missão em que juram colocar a própria vida em risco para salvar outras vidas”, afirmou o governador nesta manhã.

Conforme o decreto, o luto oficial é válido para todo o território estadual, durante três dias, a contar de quarta-feira (21), até sábado (24), e se justifica pela morte dos bombeiros “no cumprimento do dever de salvar vidas e patrimônio, mesmo com o risco da própria vida, durante o incêndio do prédio sede da Secretaria da Segurança Pública em 14 de julho de 2021, trágico acontecimento de grandes proporções e de forte comoção pública”.

Vítimas

Com mais de 30 anos de serviço, o segundo-sargento Munhós já tinha condições de se aposentar e estava de folga no dia do incêndio, mas foi até o local para ajudar voluntariamente no combate às chamas. Aos 51 anos, morava em Viamão, era casado e deixa uma filha.

O tenente Almeida tinha quase 23 anos de profissão e era o oficial responsável por coordenar as guarnições em Porto Alegre na data do incêndio. Ambos tinham a missão de evacuar o prédio e preservar a vida dos servidores. Com 46 anos de idade, era casado e deixa dois filhos.

Velório

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul anunciou que o velório dos dois agentes será realizado nesta quinta-feira (22), na sede do 1° Batalhão de Bombeiros Militar (1° BBM), rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 345, em Porto Alegre, a partir do meio-dia.

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