Assaltantes que mantiveram reféns em Palmeira das Missões são denunciados por cinco crimes

No dia 7 de fevereiro eles entraram em uma loja no centro da cidade e mantiveram oito reféns por sete horas. Eles foram denunciados por roubo, sequestro e cárcere privado, fraude processual, coação, e disparo de arma de fogo

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Arquivo/A Madrugada Arquivo/A Madrugada
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O Ministério Público em Palmeira das Missões denunciou ontem (24), dois homens pela prática de cinco delitos contra oito vítimas: roubo, sequestro e cárcere privado, fraude processual, coação, e disparo de arma de fogo.

Na denúncia, o promotor de Justiça Marcio Abreu Ferreira da Cunha descreve que os denunciados, mancomunados com um terceiro comparsa, ainda não identificado, se deslocaram em direção a Palmeiras das Missões com o objetivo de praticar o roubo contra proprietária de estabelecimento comercial no dia 7 de fevereiro. Eles acreditavam que a vítima tinha um cofre em sua residência com alta quantia em dinheiro.

“Próximo ao horário de fechamento da loja no período da manhã, adentraram ao local e anunciaram o assalto, sendo que um deles exigiu que a proprietária lhes dissesse onde estariam os valores em dinheiro e o outro encaminhou as demais vítimas aos fundos da loja”, explica o promotor.

Quando a empresária de 73 anos disse que seu dinheiro estava “guardado no banco”, os codenunciados se alteraram e começaram a proferir graves ameaças verbais contra as vítimas, inclusive mediante o uso de armas de fogo, bem como a utilizarem de violência, desferindo diversas “coronhadas” e socos na idosa.

Um policial militar em atividade de policiamento ostensivo nas proximidades flagrou a ação e logo o cerco foi montado pela Brigada Militar com apoio de outros órgãos de segurança pública estadual. Os criminosos, além de efetuarem disparo em sinal de alerta aos policiais, privaram vítimas de sua liberdade por cerca de 7 horas.

Após, exigiram a presença da imprensa, coagindo as vítimas a solicitarem ajuda para esse fim. Quando encerradas as negociações com agentes especializados da Brigada Militar, os codenunciados saíram fazendo as vítimas de escudos humanos contra eventual ação das forças policiais e se entregaram.

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