Na próxima segunda-feira (16) terá início o julgamento de Alexandra Salete Dougokenski, acusada de matar o filho, Rafael Winques, em maio de 2020. Realizado no Salão do Júri da Comarca de Planalto, a partir das 9h, será presidido pela Juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna.
Alexandra, que está presa, responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.
Os trabalhos deveriam ter acontecido em março do ano passado, porém, foi dissolvido (cancelado). Após o pedido para a realização de uma perícia em um áudio ser negado pela Juíza Presidente do Júri, Marilene Parizotto Campagna, a banca de defesa da mulher acusada de matar o filho abandonou o Tribunal do Júri.
Júri
Serão ouvidas em plenário 11 testemunhas, entre as arroladas por acusação e defesa. As que não residem na Comarca (três no total) irão depor por videoconferência.
Também foi deferida a acareação de Rodrigo Winques com Alexandra Dougokenski. O pai de Rafael, que figura no processo como assistente de acusação, deverá permanecer incomunicável até o interrogatório da ré. A acareação é um procedimento cuja finalidade é a apuração da verdade, por meio do confronto entre partes, testemunhas ou outros participantes de processo judicial, quando houver divergência nas suas declarações. Ambos poderão ficar calados se assim desejarem.
O tempo destinado ao Ministério Público e à banca de Advogados que representam Alexandra será de duas horas e meia para cada. E de duas horas para a réplica e outro tanto para a tréplica, conforme ajustado pelas partes.
Pelo Ministério Público, atuarão os Promotores de Justiça Diogo Gomes Taborda, Marcelo Tubino Vieira e Michele Taís Dumke. Na assistência de acusação, o Advogado Daniel Figueira Tonetto. E pela defesa, o Advogado Jean Severo.