Caso Bernardo: Leandro Boldrini é condenado a 31 anos e 8 meses pelo assassinato do filho

O julgamento começou na segunda-feira, 20 de março, no Fórum de Três Passos

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Leandro Boldrini acompanhou o primeiro dia de julgamento, mas, na terça-feira, foi solicitado atendimento médico e ele foi dispensado de permanecer em plenárioLeandro Boldrini acompanhou o primeiro dia de julgamento, mas, na terça-feira, foi solicitado atendimento médico e ele foi dispensado de permanecer em plenário
Leandro Boldrini acompanhou o primeiro dia de julgamento, mas, na terça-feira, foi solicitado atendimento médico e ele foi dispensado de permanecer em plenário
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Os jurados acolheram a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e condenaram nesta quinta-feira, 23 de março, o réu Leandro Boldrini. O pai de Bernardo foi sentenciado à pena de 31 anos e 8 meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação) e falsidade ideológica. O julgamento começou na segunda-feira, 20 de março, no Fórum de Três Passos.

Confira as penas:

  • Homicídio quadruplamente qualificado - 30 anos e 8 meses de reclusão
  • Falsidade ideológica - 1 ano de reclusão falsidade


Leandro Boldrini acompanhou o primeiro dia de julgamento, mas, na terça-feira, foi solicitado atendimento médico e ele foi dispensado de permanecer em plenário. Hoje pela manhã, a defesa dele comunicou que o réu não estava em condições de ser interrogado e ele retornou ao Presídio de Ijuí, onde permaneceu nos últimos dias.

Caso

Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 04/04/14. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvania Wirganovicz. Dias depois, Evandro Wirganovicz foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

Primeiro júri e anulação

Em 2019, Leandro foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão (30 anos e 8 meses por homicídio, 2 anos por ocultação de cadáver e 1 ano por falsidade ideológica).

Também foram condenados: Graciele Ugulini (34 anos e 7 meses de reclusão), Edelvania Wirganovicz (22 anos e 10 meses) e Evandro Wirganovicz (9 anos e 6 meses).

No final de 2021, a 1ª Câmara Criminal do TJRS considerou que houve quebra da paridade de armas durante o interrogatório do médico, anulando o seu julgamento.

Situação atual dos réus

O réu Leandro Boldrini está preso preventivamente desde 14/04/2014. Graciele Ugulini segue presa e tem previsão para progressão de regime para o semiaberto em 09/07/2026. Edelvania Wirganovicz está atualmente em regime semiaberto. E Evandro Wirganovicz está em regime semiaberto, atualmente em livramento condicional.


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