Dois atletas de Passo Fundo em busca do índice olímpico

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A cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, vai receber pela primeira vez na história o Troféu Brasil de Atletismo. A competição é considerada o principal evento entre equipes da América Latina, o campeonato será disputado no período de 6 a 9 de julho, no Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso, inaugurado em 2020. O local já foi sede do Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-23 de 2022. Nesta edição do Troféu Brasil, além da disputa entre clubes, há um atrativo extra: os atletas estarão brigando por índices para o Mundial e os Jogos Olímpicos.

Dois atletas de Passo Fundo estarão competindo e vivem a expectativa de superar o calor do centro-oeste, e voltar com bons resultados para a cidade. Guilherme Kurtz e Maicon Macuso estão com boas expectativas para a prova, especialmente pelo momento na atual temporada. Maicon Mancuso compete nos 10 mil metros. A prova acontece na noite de domingo em busca de uma medalha, pois é o atual 8º colocado no ranking, e projeta uma boa prova, especialmente depois de ter conquistado a Meia Maratona de Porto Alegre.

Já Guilherme vai ter dois desafios, nos 800 metros a semifinal será na sexta-feira pela manhã, e a final será no sábado. Nos 1.500 metros a final será no domingo. Guilherme é o atual campeão dos 1.500 metros do Troféu Brasil e medalha de Prata nos 800 metros. “Estamos indo com tudo, o objetivo é conquistar mais medalhas para a nossa cidade e se tudo der certo vão ser de ouro”, disse Guilherme.

Kurtz destaca que neste ano o Troféu Brasil será especial, porque valerá pontos para o índice olímpico, nas Olimpíadas de Paris, de 2024. Além disso, o campeão do Troféu Brasil e o líder do ranking, serão convocados automaticamente para a seleção Brasileira que vai disputar o Sul-americano em São Paulo. “O Sul-americano é muito importante porque tem um índice técnico muito alto, e além disso, também vale pontos para o índice Olímpico”, disse ele.

Em função do calor esperado, as provas começarão mais cedo e terminarão mais tarde, do que o habitual, num programa de horário adaptado. Guilherme enfatiza que o clima pode influenciar bastante o desempenho dos atletas, e poderá trazer um maior nível de imprevisibilidade na competição. 

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