PF desarticula grupo investigado pela importação e comércio de equipamentos eletrônicos

Grupo criminoso investigado utilizava redes sociais para revender ilegalmente produtos eletrônicos e teria movimentado R$ 7 milhões por ano com a atividade ilícita

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Foto: Divulgação/PF Foto: Divulgação/PF
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), a “Operação Ilegal”, que investiga grupo criminoso responsável pela importação irregular de produtos eletrônicos e a sua comercialização através de redes sociais.

Na ação, policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Passo Fundo/RS (02), Camargo/RS (06), Nova Alvorada/RS (03) e um mandado de prisão preventiva. Também são executadas ordens judiciais de sequestro de dois imóveis, três veículos e outros bens móveis, além do bloqueio de valores existentes em contas bancárias de dez pessoas físicas e jurídicas.

A investigação teve início a partir da informação de que um indivíduo estaria efetuando a entrega de telefones celulares de forma irregular nas dependências de um Shopping Center em Passo Fundo. A apuração indica a formação de associação criminosa dedicada à aquisição clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos.

O principal investigado teria realizado dezenas de viagens ao exterior em busca de produtos eletrônicos e foi preso em flagrante, em outubro de 2023, ao transportar smartphones de última geração e alto valor comercial, além de outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida foi avaliada em mais de 160 mil reais e resultou na sonegação tributária de mais de 137 mil reais.

Com o avanço da apuração, a Polícia Federal comprovou que o principal investigado possuía uma rede de clientes, captada através de publicações em redes sociais, revendendo ilegalmente produtos importados sem o devido pagamento dos tributos decorrentes da importação.

As evidências também sugerem que o indivíduo se utilizava de nomes de terceiros (“laranjas”) para ocultar a origem de bens e valores ilegalmente obtidos com o comércio ilegal.

A decisão judicial também determina o encerramento dos perfis de redes sociais utilizados pelos investigados para o comércio ilegal dos produtos.

Os crimes investigados na “Operação Ilegal” são os de Descaminho, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro.

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