Brigada Militar resgata cobra Urutu-cruzeiro em residência de Passo Fundo

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Divulgação/BABMDivulgação/BABM
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A Brigada Militar, através do 3º Batalhão Ambiental (BABM), resgatou, nesta quinta-feira (20), uma serpente urutu-cruzeiro, em Passo Fundo.

Uma moradora do bairro Parque do Sol acionou a equipe do 3º BABM, pois sua filha havia encontrado uma cobra na residência que está construção. No local, os policiais militares localizaram a serpente, popularmente conhecida por Cruzeiro, que estava em uma peça da obra.

Utilizando equipamentos adequados e técnica de manejo para répteis, a equipe apanhou a cobra. Após receber avaliação, a urutu-cruzeiro foi reinserida no seu habitat natural.

Segundo os policiais, o que mais chama atenção na urutu-cruzeiro é o desenho de cruz que algumas serpentes da espécie podem apresentar no topo de suas cabeças. É devido a isso que recebe o nome popular de cruzeiro, cruzeira ou vibora de la cruz nos países de língua espanhola. É uma serpente peçonhenta, possui porte grande e de cauda curta, sua coloração é uma combinação de preto, cinza, marrom e branco. Encontrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, a urutu-cruzeiro também ocorre na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. A espécie costuma viver em habitats mais úmidos, por vezes pantanosos, próximos a cursos d’água, em áreas abertas como campos e afloramentos rochosos, em algumas áreas de mata e até mesmo em regiões de cultivo agrícola.


Ao avistar uma cobra:

• Não reaja: as cobras evitam a todo custo entrar em contato com as pessoas, e só irão atacar caso se sintam ameaçadas. Caso avistar uma cobra chame a equipe do Comando Ambiental.

• ⁠Não mate a cobra: as serpentes desempenham um importante papel ambiental, como por exemplo o controle da população de roedores.

• ⁠Evite locais propícios: não acumule lixo e entulhos próximos às residências, pois essa situação atrai ratos e, consequentemente, serpentes que buscam os roedores para se alimentarem.

• ⁠Em caso de acidente: caso seja picado por uma cobra, chame, imediatamente, por socorro, através do Corpo de Bombeiros ou SAMU, para receber atendimento médico o mais rápido possível, para a aplicação do soro antiofídico. 

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