Raquel Vieira/ ON
O PT deixou claro ontem, durante caravana em Passo Fundo, o interesse de ter Beto Albuquerque como vice na chapa de Tarso Genro. A possibilidade é tão forte nas bases petistas que não se cogita outra possibilidade a não ser compor a chapa com um nome de outro partido. Esse foi o tom da visita do pré-candidato e de seu coordenado de campanha, deputado federal, Henrique Meirelles, em reunião almoço promovida pela Acisa. Outro destaque político da visita de Tarso é o evidente interesse do PT em governar com o PDT, de Pompeo de Mattos. "Se formos para o segundo turno, vamos chamar o partido para nosso lado e se formos eleitos queremos governar com o PDT", disse.
Tarso falou sobre desenvolvimento e garantiu que um dos motes de campanha será propor uma política de bons relacionamentos ao Rio Grande do Sul. "Por isso estamos com as caravanas, aqui em Passo Fundo com a quinta edição, para ouvir propostas concretas das regiões gaúchas e assim compor o plano de governo. Queremos propostas que atendam as necessidades do RS", disse ele.
Enquanto o Partido Progressista é assediado por todos os lados no Estado, o Partido dos Trabalhadores permanece sozinho na pré-disputa. Para Tarso isso significa que os petistas não querem influenciar as decisões dos demais partidos. "A candidatura do Beto tem legitimidade e diante disso estamos aguardando a movimentação dos demais partidos. Não queremos tensionar nossos aliados, senao as alianças saem pouco contestadas. Vamos esperar o PSB se resolver e depois vamos agir", garantiu o ex-ministro e ex-prefeito de Porto Alegre. Questionado sobre a possibilidade uma chapa pura, Tarso descarta e garante que mantem bons pensamentos em relação a alianças. "Temos certeza que o vice virá de outro partido, só trabalhamos nessa possibilidade", garante.
A matéria completa na edição de ON desta terça-feira (27)