"Nanicos" podem decidir eleição

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O sonho de assumir a cadeira de presidente da República não toma esforços somente dos candidatos José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), no qual os holofotes estão concentrados neste período de campanha. Neste ano, o grande número de candidatos com menor visibilidade - são seis no total - pode ser decisivo para uma realização de segundo turno.

Isso porque, na última eleição para presidente, em 2006, os candidatos dos partidos de menos representatividade, chamados nanicos, conseguiram obter 5% do total de votos válidos. Como Serra e Dilma aparecem nas últimas pesquisas dividindo a preferência dos eleitores, com aproximadamente 40% das intenções de voto, considerando a margem de erro, é provável que, caso a porcentagem atingida pelos nanicos em 2006 se repita, a eleição de qualquer um dos dois ponteiros em primeiro turno fica praticamente inviabilizada.

Neste ano, Levy Fideliz (PRTB), Ivan Pinheiro (PCB), Zé Maria (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Rui Pimenta (PCO) se candidataram para tentar fazer frente aos candidatos "maiores". Por enquanto, eles somam, juntos, cerca de 2% das intenções de voto.

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