Campanhas nos Estados custarão R$ 1,5 bilhão

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Redação ON

As estimativas de gastos dos candidatos aos governos dos 26 Estados e do Distrito Federal somam R$ 1,5 bilhão, segundo estimativas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais, baseadas em dados divulgados no registro de candidaturas.

No cálculo do volume de gastos com o número de eleitores, Roraima, o Estado menos populoso do país, terá a campanha mais cara do país, equivalente a R$ 116,72 por eleitor. Os quatro candidatos pretendem gastar até R$ 30,5 milhões na campanha. Tocantins tem o segundo orçamento mais caro, algo em torno de R$ 54,91 por eleitor. Em termos absolutos, a campanha mais cara é a do Estado de São Paulo. Os candidatos estimam gastar até R$ 195,6 milhões. No Rio Grande do Sul, os três maiores partidos na disputa têm previsão de despesas de até R$ 47 milhões, praticamente três vezes mais do que o montante gasto em 2006, que atingiu R$ 16 milhões. Se somados todos os 10 candidatos, o montante ultrapassa os R$ 50 milhões.

Entre os gastos anunciados pelos candidatos aos governos estaduais, chama atenção o custo estimado pelo candidato Lúcio Alcântara (PR), que vai tentar voltar ao governo do Ceará com gastos de até R$ 50 milhões. Trata-se do segundo maior orçamento do país, ao lado do valor previsto pelo candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, Paulo Skaf, que pretende investir igual quantia. Os orçamentos só são menores do que os gastos previstos pelo candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que também concorre ao governo de São Paulo e declarou gasto de campanha de 58 milhões.
Entre os partidos, o PSDB, com 16 candidatos, é o estima maior investimento de recursos nas campanhas. O total calculado é de R$ 353,9 milhões. Com estimativa de gastar até R$ 272,3 milhões, o PMDB, com 13 candidatos, vem em segundo lugar. Já o PT, com 10 candidatos próprios, é o terceiro entre os partidos que mais vão investir na corrida aos governos, com R$ 206,8 milhões.

Yeda gastará mais no RS

Na corrida pelo Palácio Piratini, a projeção mais alta é do PSDB, que busca a reeleição da governadora Yeda Crusius e estima gastar até R$ 23 milhões. O valor é quase quatro vezes superior aos gastos da última eleição, em 2006, quando o partido aplicou R$ 6,2 milhões na campanha. Já o PMDB prevê uma despesa de até R$ 14 milhões com a candidatura do ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. O partido havia gasto R$ 3,2 milhões em 2006 na campanha do ex-governador e candidato ao Senado, Germano Rigotto.

O PT, que concorre com o ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, estima gastos de até R$ 10 milhões. Em 2006, as despesas somaram R$ 6,5 milhões. No outro extremo, o PSOL prevê gastos máximos de R$ 500 mil com a campanha do vereador Pedro Ruas, de Porto Alegre. Em 2006, o candidato gastou R$ 41,8 mil na disputa.

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