Ana Amélia Lemos cumpriu agenda em Passo Fundo

Candidata do PP ao Senado esteve na cidade nesta quinta-feira reunida com líderes do partido e falou com a população sobre os seus projetos

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Daniela Wiethölter/ON

Faltando menos de dez dias para as eleições, a candidata ao Senado Federal pelo Partido Progressista, Ana Amélia Lemos, cumpriu agenda em Passo Fundo e Sananduva nesta quinta-feira (23). Com mais de 50 mil km percorridos no Estado desde o início da campanha, a candidata segue hoje ainda para os municípios de Bagé, Santana do Livramento, São Gabriel e Torres. Em Passo Fundo, Ana Amélia reuniu-se com líderes locais do PP. À tarde, na sede do partido, concedeu entrevistas à imprensa e conversou com a população.

Caloura nas disputas políticas, Ana Amélia disputa sua primeira eleição contra o ex-governador do Estado e ex-deputado federal, Germano Rigotto (PMDB), e o candidato a reeleição ao Senado, Paulo Paim (PT). Para a candidata, seu bom desempenho nas pesquisas é o resultado do trabalho realizado nos últimos 33 anos como jornalista da editoria de política em Brasília. "A diferença entre eles e eu é que eu sou nova no processo político, mas não sou inexperiente na política, pois quando coloquei a boca no trombone, muitas demandas da sociedade foram resolvidas", afirmou.

Diante de militantes do partido, a candidata destacou seus principais projetos se eleita ao Senado Federal, entre eles a revisão do Pacto Federativo. Segundo Ana Amélia é urgente uma partilha mais justa da receitas e a descentralização dos recursos com a valorização dos municípios, que hoje recebem somente 15%, enquanto os Estados ficam com 25% e a União com 60% do total da arrecadação. "São nos municípios que as coisas acontecem. A pessoa mora da cidade, não no Estado nem na União. São nos municípios que a população precisa de saúde e educação de qualidade, e não em Brasília", afirmou.
Outro objetivo da sua candidatura é a luta contra a corrupção. "Eu assumo o compromisso de mudar as práticas dentro do Senado. Eu não entrei na política para continuar como está, porque senão seria negar todo o meu trabalho, especialmente quanto às críticas que fiz contra as falcatruas no Senado. Eu vou continuar cobrando, porque isso também faz arte da minha história como jornalista", disse.

A progressista afirmou ainda que o seu projeto de vida agora é a política, deixando para trás o jornalismo, profissão que exerceu por mais de 30 anos. "O meu projeto pelo PP é exercer durante oito anos o mandato de senadora. Nenhum outro projeto político está no meu horizonte. Esta é a minha promessa. O jornalismo passou. Virei esta página, até porque estou convencida de que serei Senadora", finalizou.

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