Natália Fávero/ON
O vereador Juliano Roso (PCdoB) é o novo presidente da Câmara. É a primeira vez que o vereador assume a presidência da Casa por um período significativo. Roso permanece presidindo o legislativo até o final do ano. Entre as suas prioridades está a promessa de agilidade na votação de projetos que estão tramitando nas comissões, a valorização dos funcionários e o respeito à pluralidade partidária da Câmara.
A partir de hoje (19/10), Roso assume a função exercida por quase dois anos pelo vereador Diógenes Basegio que pediu licença da casa para cuidar dos seus projetos frente ao seu novo cargo de deputado estadual. A vaga será ocupada até o final do ano por Sidnei Ávila. Basegio deverá retornar no final de dezembro para renunciar o cargo de vereador para assumir o seu mandato na Assembleia Legislativa. No próximo ano, a expectativa é para que Alberi Grando, 1º suplente do PDT, assuma essa cadeira definitivamente. “Por quase dois anos procuramos desempenhar um trabalho de qualidade, valorizar os funcionários e atender bem a comunidade. Agora vou defender na Assembleia, a saúde, a educação, a agricultura e a segurança pública”, disse Basegio.
Roso pretende fazer uma gestão de transparência e de diálogo com os colegas vereadores. Ele já presidiu a Câmara em outras oportunidades durante 10 dias, quando foi 4º secretário na gestão de Décio Ramos de Lima, quando vice-presidente na gestão de Luiz Miguel Scheis e também quando Basegio presidiu. Mas será a primeira vez que um vereador do PCdoB assume o legislativo por quase três meses. “Uma oportunidade para poder adquirir mais experiência já que estou no décimo ano como vereador dessa casa. Isso é bom também para o PCdoB que vem se firmando em Passo Fundo e se estruturando. É bom que o partido tenha novos desafios e possa assumir diversas funções”, ressaltou Roso.
O vereador pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Basegio, mas articular prioridades próprias. A ideia é ter uma boa relação com o Executivo, respeitar a amplitude e a pluralidade política da Câmara, valorizar os funcionários de carreira do legislativo e os vereadores. Fazer com que as decisões sejam coletivas e priorizar a votação de projetos que tramitam nas comissões. “A intenção é encerrar o ano com um bom aproveitamento dos projetos, mesmo que muitos não sejam aprovados pelo plenário. Também vou pedir que o Executivo envie as suas proposições para que não tenhamos um atropelo de votação no final do ano”, explicou o vereador.
Três projetos aprovados
Na sessão plenária de ontem, os vereadores aprovaram o projeto de Lei que exclui a cláusula de inalienabilidade da área urbana doada a empresa Kin Master Produtos Químicos. A empresa instalou uma unidade no terreno, mas para que expanda as suas atividades é necessário permitir que a área seja garantia perante instituições bancárias para obter financiamento para a construção de outra unidade industrial. Uma proposição do vereador José Eurides de Moraes (PSB) também foi aprovada. O projeto denomina a rua sem nome, paralela a RS 324, no Loteamento Boqueirão, de rua Servílio Donini, em homenagem a um empresário da cidade. O outro projeto incluído na ordem do dia prevê a criação de uma Zona de Uso Especial na área do Cemitério Memorial da Paz permitindo a implantação de um crematório.