Redação/ON
O médico Júlio César Stobbe recebeu o título de Cidadão Honorário da Câmara de Vereadores. A solenidade aconteceu na noite de ontem (15), no plenário Sete de Agosto. A proposição foi do vereador Patric Cavalcanti (DEM) pelos relevantes trabalhos prestados pelo médico na área da saúde, em especial, pela atuação no combate a epidemia de Gripe A que atingiu a cidade no ano passado. Amigos, colegas e familiares acompanharam a homenagem.
Stobbe nasceu no interior de Getúlio Vargas e decidiu fazer Medicina ainda na infância. Antes de entrar para a Universidade sempre estudou em escolas públicas. Já foi diretor do Hemopasso, professor no Gama e atualmente é vice-diretor médico do HSVP, médico coordenador do setor de Emergência do HSVP e professor da Faculdade de Medicina, Enfermagem e Odontologia da UPF. É formado pela UPF, com clínica médica pelo serviço de residência do HSVP, especialista em clínica médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica com área de atuação em urgência e emergência, mestre em clínica médica com ênfase em geriatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, vice-diretor médico do HSVP, médico coordenador do setor de Emergência do HSVP e professor da Faculdade de Medicina, Enfermagem e Odontologia da UPF.
Conforme o homenageado, a melhor realização é ver um paciente que consegue restabelecer a sua saúde. “Não esperamos recompensa financeira e sim a recompensa de ver os pacientes retomando as suas vidas para seguir adiante”, disse o médico.
O vereador Cavalcanti ressaltou a importância do trabalho de Stobbe no período da Gripe A, quando ele quebrou o protocolo do Ministério da Saúde e medicou os pacientes. A sua atitude na época fez com que o Ministério intimidasse o Hospital São Vicente de Paulo com a perda do credenciamento do SUS caso a experiência não desse certo. “E a resposta ao Ministério foi positiva e muitas pessoas foram salvas graças a atitude ousada do Dr. Júlio”, argumentou o vereador.
Em relação a esse período, Stobbe declarou que foi um trabalho de equipe. “Nessa época sentimos que tínhamos que fazer um pouco mais e a nossa atitude deu certo. Foi um trabalho de muitas mãos”, declarou.