Natália Fávero/ON
A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores tem até o momento uma candidatura confirmada. O vereador Luiz Miguel Scheis oficializou a imprensa no final da sessão plenária de ontem (15) que concorrerá a presidência da Casa. Anunciou alguns componentes que farão parte da chapa. Com isso ficará difícil os candidatos Juliano Roso (PCdoB) e José Eurides de Moraes (PSB) fazerem a composição de outra chapa. Scheis disse que detém o apoio da maioria da base e da oposição. Em reunião realizada na tarde de ontem, os parlamentares definiram a data das eleições que ocorrerá na sessão plenária do dia 20 de dezembro.
Segundo o vereador, entre os partidos confirmados até agora na chapa estão o PDT, o PMDB e o PT. A vice-presidência ficará com o João Pedro Nunes (PMDB), a 1ª secretaria com Rui Lorenzato (PT). A 3ª e a 4ª secretarias ainda não estão definidas, mas Scheis ofereceu uma das vagas ao PTB. Uma reunião será realizada na tarde de hoje (16/12) para definir a composição final.
O vereador disse que dois partidos da base ainda estão em desentendimento. Uma das imposições de Scheis para a presidência é a aclamação unânime dos vereadores. Ele afirmou que não disputará se tiver dois blocos. Uma das metas dele é ter o apoio da oposição e manter a união da base. “Só concorrerei se houver um consenso”, afirmou.
O que sobra para Roso e Eurides?
O vereador José Eurides de Moraes (PSB) reafirmou que o seu nome ainda está na disputa. Hoje as Executivas dos partidos PSB, PT, PCdoB e DEM vão se reunir para definir a situação, já que Juliano Roso (PCdoB) também se mostrou interessado em concorrer. Moraes comentou que para um dos demais vereadores vençam, são necessários sete votos. No caso dele, seis seriam suficientes por ser o mais velho dos colegas, com 60 anos. Mas garantiu que não deverá usar esse artifício, porque vai contra os seus princípios. O vereador informou que o PT teria acenado um possível apoio. Nesse caso, o Partido dos Trabalhadores torna-se a peça principal das eleições. Se isso acontecer, Roso ou Eurides poderiam compor uma chapa.
Sete proposições apreciadas
Os vereadores aprovaram cinco projetos de Lei, uma moção e um veto de emendas do Executivo. Entre os projetos estavam três que prevêem incentivos fiscais e econômicos as empresas Visual Indústria Metalúrgica, a Belém Indústria e a Empresa Airgás Comércio e Transportes. Outros dois previam concessão de bem imóvel a Associação dos Moradores do bairro Santa Rita e ao Estado. A moção de repúdio contra a recriação da CPMF aprovada é de autoria do vereador Paulo Neckle. Além disso, os parlamentares mantiveram os vetos do Executivo as emendas do projeto que institui o Plano de Desenvolvimento Rural no Município.