Sessão extraordinária define membros da CPI da Kopp

Bancada do PMDB solicitou mais 24 horas para escolher quem representará o partido na comissão. Vereadores Tassi e Bortoluzzi não gostaram da decisão

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Fernanda Bruni/ON

Uma sessão extraordinária foi marcada para as 16 horas desta quinta-feira na Câmara de Vereadores. O motivo é a solicitação que a bancada do PMDB fez ao presidente da Casa, Luiz Miguel Scheis (PDT), justificando precisar de mais 24 horas para definir quem dos dois vereadores, Paulo Neckle ou João Pedro Nunes, participará da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O líder da bancada do PMDB, Paulo Neckle, justificou dizendo que não é um simples processo. “Trata-se de uma CPI onde nós vamos apurar fatos e não pessoas. Essa decisão é partidária. Por que indicar os componentes de uma CPI em 24 horas? A ideia tem de ser amadurecida, por isso o PMDB pediu esse tempo para que os dois vereadores sentem e discutam quem vai representá-los na comissão", comentou.

O vereador Márcio Tassi (PTB) insistiu para que fosse eleita ainda ontem a comissão, uma vez que o prazo estabelecido para isso foi encerrado às 18 horas. Ele acrescentou que há necessidade de se começar as investigações rapidamente e o que está sendo feito é protelar cada vez mais o início dos trabalhos. “Uma vez que foi instalada, temos que começar a trabalhar. Isso não é brincadeira e eu não quero participar de um circo”, disse.

Para o vereador Rafael Bortoluzzi (PP) bastou lamentar a decisão do adiamento, bem como o indeferimento do presidente Luiz Miguel ao seu pedido que haja cinco ao invés de três vereadores membros na comissão. “Gostaríamos de já estar trabalhando, pois o volume de informações a serem colhidas é muito grande. Temos a lamentar mais uma vez”, disse em nota. Luiz Miguel justificou o indeferimento dizendo que quer manter a tradição da Casa de três vereadores integrantes numa CPI, alegando que não há necessidade de mais componentes.

Capasemu
Aproveitando a sessão extraordinária, os vereadores votarão a alteração do Projeto de Lei Complementar nº 208/06 do Executivo que trata, basicamente, da reeleição do presidente da Caixa de Prestação de Assistência e Serviços de Saúde dos Servidores Municipais de Passo Fundo (Capasemu) e do aumento da remuneração dos servidores municipais.
O vereador Juliano Roso (PC do B) apresentou uma emenda assinada por todos os vereadores a pedido dos funcionários públicos municipais pedindo que não aprovassem uma emenda que permite reeleições infinitas de todos os cargos da Capasemu como o atual projeto propõe. “A opinião deles é permitir apenas uma reeleição e foi essa emenda que nós apresentamos. Após reeleito uma vez, o presidente sai e pode ocupar um dos outros cargos na Capasemu. O que não pode é concorrer três vezes à presidência, apenas duas”, disse.

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