Vereadores destacam baderna na General Neto

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Fernanda Bruni/ON
 
Em sua comunicação de líder na sessão plenária da Câmara de Vereadores, o vereador Paulo Neckle (PMDB) comentou ter recebido uma ligação às 3 horas da manhã no final de semana solicitando a sua presença na Rua General Neto para ver a situação da baderna que estava no local. Chegando lá, o vereador comentou que os jovens estavam ultrapassando todos os limites toleráveis para os moradores da região. "Além de mim, também apareceu lá a jornalista Zulmara Colussi de O Nacional que, assim como eu, foi testemunha daquele absurdo. Parecia que tinha acabado uma guerra. Garrafas por todos os lados. Hoje estarei protocolando nesta Casa medida de providências para que acabe aquela confusão naquela região, da mesma forma que fiz para a Rua Morom", destacou.
 
O vereador Patric Cavalcanti (DEM) também falou sobre esse problema. "Infelizmente temos que chegar ao ponto de impedir o estacionamento naquele local prejudicando os moradores por falta de fiscalização do município. É de indignar mesmo. Não basta somente fazer uma fiscalização momentânea porque depois que mandam baixar o som, por exemplo, a fiscalização vai embora e eles aumentam de novo. A Brigada Militar deveria ficar no local permanentemente. Infelizmente a Brigada vai ter que ser babá de bêbado", declarou.

Bate boca
 
O vereador Aristeu Dalla Lana (PTB) falou do absurdo que está o preço da gasolina. "Ninguém faz greve, nem se mobiliza e nem fala mais nada. Devem estar achando bom o preço. Pelo amor de Deus, esse governo do Brasil permitir esse valor, é um bando de ladrão pendurado em cabide de emprego. Isso é uma vergonha. Quando não eram poder faziam greve, trancavam estradas. Agora que estão no poder acham tudo lindo e todo mundo fica quieto", disse.
 
Ele também atacou o governo do Estado, na pessoa do Secretário Estadual da Infraestrutura, Beto Albuquerque (PSB) dizendo que fizeram as ampliações na estrada que vai para Marau, a ERS 324, conhecida como a Rodovia da Morte, e que as mortes não acabaram. Ele alegou que não foi um trabalho sério. O vereador José Eurides de Moraes (PSB), lider do governo na Câmara, respondeu dizendo que democracia é boa, mas tem que ser respeitosa. "O ônus da prova é de quem acusa, mas deveria ser também de quem fala. Chamar um governo todo de ladrão na democracia vale, mas nem sempre é verdade. O Rio Grande do Sul tem que avaliar e saber diferenciar quem fala coisa séria e quem fala besteira. O deputado Beto Albuqeurque nunca prometeu que ia acabar com as mortes. Isso está na consciência de cada um em respeitar o trânsito", comentou. Ao descer da tribuna, José Eurides olhou para Dalla Lana e perguntou: "você está louco?" e ele não respondeu.
 
A discussão começou após o vereador Roque Letti (PDT) lamentar mais uma morte da estrada de Marau no último final de semana. Após os debates Roque voltou à tribuna dizendo que isso é democracia. "Nem bem atiraram a primeira pedra e já saltou um monte de vespa. Acho que tem que resolver a situação dessa estrada. Quem fez e o que deixou de fazer não interessa. Eu já teria até interditado essa estrada e feito outra", apontou.

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