Engenheira teria confirmado falhas em estudo técnico

CPI das lombadas eletrônicas realizou ontem uma reunião a portas fechadas

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Redação ON

A Engenheira Gislaine Alves que assinou o estudo técnico utilizado para implantar os controladores de velocidade em Passo Fundo teria confirmado que o documento apresenta falhas. O depoimento foi dado aos vereadores integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na tarde de quarta-feira, na Câmara de Vereadores. A engenheira foi intimada pela CPI para prestar esclarecimentos sobre o estudo que foi assinado em 2008 por ela, mas possui o carimbo da Secretaria de Segurança instalada em 2011.

O depoimento foi dado em uma reunião a portas fechadas e teve duração de aproximadamente uma hora e meia. Participaram da oitiva os integrantes da CPI, João Pedro Nunes (PMDB), Márcio Tassi (PTB) e Roque Letti (PDT), além dos vereadores José Eurides de Moraes (PDT) e Rafael Bortoluzzi (PP).

O presidente da CPI, Márcio Tassi informou que a engenheira confirmou que o estudo foi falho. Segundo o vereador, isso comprova que as lombadas da empresa Kopp não poderiam ter sido instaladas. “O estudo foi mal feito e é inválido. Nem o Cetran reconheceu o estudo. Ele não tem data, há falhas no preenchimento do número de acidentes ocorridos e foi colocado um carimbo da Secretaria de Segurança instalada em 2011 em um processo que é de 2008”, explicou o presidente da CPI.
A engenheira não revelou quem pediu o estudo e nem a pessoa que mandou colocar o carimbo. “Evoluímos muito pouco na investigação. Um empurra para o outro. É estranho a origem da licitação desse contrato”, salientou Tassi.

O vereador disse que a partir de agora a investigação será focada no contrato e na licitação e os envolvidos continuarão sendo convocados para esclarecimentos.

Gostou? Compartilhe