“Quero seguir o exemplo da presidenta Dilma. Como ela, acredito que a política dá sentido à técnica e a técnica dá sentido à política", disse a nova ministra. “Quero agir como a presidenta Dilma porque ela age certo."
Gleisi assume a Casa Civil em substituição a Antonio Palocci, que deixou o cargo em meio a suspeitas sobre o aumento do seu patrimônio. Além do acompanhamento das execuções dos principais projetos do governo nos demais ministérios, Palocci era o articulador político do Palácio do Planalto. A senadora paranaense assume o cargo a função exclusiva
No discurso de posse, ela reconheceu que não teria condições de cumprir a dupla função exercida pelo ministro por ser iniciante na política. Ela é senadora em primeiro mandato. "Tenho consciência que escolha não se deve apenas a minha caminhada política", disse a nova ministra.
Gleisi é filiada ao PT desde 1989. Em 2002, compôs a equipe de transição do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e assumiu a presidência do PT no Paraná em 2008.
Ela disputou uma vaga para o Senado em 2006 e concorreu à prefeitura de Curitiba em 2008, mas só no ano passado conquistou a primeira vitória nas urnas. Em 2010, na segunda vez que disputou o cargo de senadora, elegeu-se como a candidata ao Senado mais votada no estado (3.196.468 votos), juntamente com Roberto Requião.
Gleisi foi diretora financeira da Itaipu Binacional e secretária de Gestão Pública de Londrina (PR) e de Reestruturação Administrativa de Mato Grosso do Sul. É advogada e tem 45 anos.
Agência BRasil