Plenarinho cederá espaço a
novos gabinetes na Câmara
Local será usado para a instalação de nove gabinetes e salas das comissões em 2013
Redação ON
A Câmara Municipal irá iniciar uma reforma no seu espaço para a adequação do novo parlamento que irá compor a casa a partir de 2013. Com a adição de nove cadeiras, aumentando de 12 para 21 vereadores, a Câmara irá adequar o espaço que hoje é destinado ao plenarinho para abrigar os novos vereadores. O presidente da Câmara, Luiz Miguel Scheis (PDT) convocou uma coletiva de imprensa ontem (18) para anunciar a decisão.
A Câmara estudou, anteriormente, as possibilidades de construir um novo piso na sede ou construir um anexo. As duas hipóteses foram consideradas inviáveis, e o plenarinho, espaço considerado ocioso, surgiu como alternativa. O espaço sofrerá o que o presidente chamou de “adequação”. No local serão construídos nove gabinetes para os novos vereadores, sala de reuniões e uma sala para cada comissão: Comissão de Legislação e Redação (CLR), Comissão de Obras Públicas e Nomenclatura de Ruas (COPNR), Comissão de Educação e Bem Estar Social (Cebes) e Comissão de Orçamento e Tomada de Contas (COTC).
A ampliação da prefeitura foi determinante para que o Legislativo recuasse de ampliar o seu espaço. Segundo Luiz Miguel existe já um projeto que gira em torno de R$ 5 milhões, e naturalmente, uma obra impediria a construção de outra. A construção de uma nova prefeitura foi considerada mais importante para o momento do que um anexo da Câmara. De acordo com o vereador Rui Lorenzato (PT). “Analisamos prioridades, se é reestruturar e acolher os 21 vereadores com essa estrutura ou dar condições para que o Executivo consiga fazer uma construção que acolha às secretarias, que estão pagando aluguel que hoje vai de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por ano”, explicou. O custo da nova prefeitura está orçado em R$ 5 milhões, sendo 50% do valor financiado em 20 anos.
A obra do anexo da Câmara foi orçada anteriormente em R$ 4 milhões. A Câmara precisaria, segundo Luiz Miguel, de R$ 2 milhões no mínimo até o fim de 2011 para no ano seguinte buscar a outra metade do valor orçado. Em reunião com os vereadores, foi então decidido após consenso de que a obra fosse abortada. Com a não construção do anexo, será devolvido R$ 1,7 milhão para os cofres públicos. As adequações a serem feitas no plenarinho, segundo o presidente, deverão custar menos de R$ 200 mil.
Luiz Miguel também considerou arriscado iniciar uma obra que agrega um alto valor no período atual de governo. “Um ano antes das eleições é bastante temerário para qualquer administrador, lidar com o erário público numa obra dessa envergadura. A partir de janeiro, aproveitando o recesso dos vereadores iremos, com o mesmo orçamento mensal que virá da prefeitura, fazer as adequações”, disse.
Redação ON
A Câmara Municipal irá iniciar uma reforma no seu espaço para a adequação do novo parlamento que irá compor a casa a partir de 2013. Com a adição de nove cadeiras, aumentando de 12 para 21 vereadores, a Câmara irá adequar o espaço que hoje é destinado ao plenarinho para abrigar os novos vereadores. O presidente da Câmara, Luiz Miguel Scheis (PDT) convocou uma coletiva de imprensa ontem (18) para anunciar a decisão.
A Câmara estudou, anteriormente, as possibilidades de construir um novo piso na sede ou construir um anexo. As duas hipóteses foram consideradas inviáveis, e o plenarinho, espaço considerado ocioso, surgiu como alternativa. O espaço sofrerá o que o presidente chamou de “adequação”. No local serão construídos nove gabinetes para os novos vereadores, sala de reuniões e uma sala para cada comissão: Comissão de Legislação e Redação (CLR), Comissão de Obras Públicas e Nomenclatura de Ruas (COPNR), Comissão de Educação e Bem Estar Social (Cebes) e Comissão de Orçamento e Tomada de Contas (COTC).
A ampliação da prefeitura foi determinante para que o Legislativo recuasse de ampliar o seu espaço. Segundo Luiz Miguel existe já um projeto que gira em torno de R$ 5 milhões, e naturalmente, uma obra impediria a construção de outra. A construção de uma nova prefeitura foi considerada mais importante para o momento do que um anexo da Câmara. De acordo com o vereador Rui Lorenzato (PT). “Analisamos prioridades, se é reestruturar e acolher os 21 vereadores com essa estrutura ou dar condições para que o Executivo consiga fazer uma construção que acolha às secretarias, que estão pagando aluguel que hoje vai de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por ano”, explicou. O custo da nova prefeitura está orçado em R$ 5 milhões, sendo 50% do valor financiado em 20 anos.
A obra do anexo da Câmara foi orçada anteriormente em R$ 4 milhões. A Câmara precisaria, segundo Luiz Miguel, de R$ 2 milhões no mínimo até o fim de 2011 para no ano seguinte buscar a outra metade do valor orçado. Em reunião com os vereadores, foi então decidido após consenso de que a obra fosse abortada. Com a não construção do anexo, será devolvido R$ 1,7 milhão para os cofres públicos. As adequações a serem feitas no plenarinho, segundo o presidente, deverão custar menos de R$ 200 mil.
Luiz Miguel também considerou arriscado iniciar uma obra que agrega um alto valor no período atual de governo. “Um ano antes das eleições é bastante temerário para qualquer administrador, lidar com o erário público numa obra dessa envergadura. A partir de janeiro, aproveitando o recesso dos vereadores iremos, com o mesmo orçamento mensal que virá da prefeitura, fazer as adequações”, disse.