Debates tomam conta da sessão

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Reunião plenária desta quarta-feira (20) não teve votação na ordem do dia. Vereadores se restringiram a debates na tribuna. Um dos temas foi a precariedade em que se encontra o Ginásio do Teixeirinha. O vereador Roque Letti (PDT) falou sobre a situação precária do ginásio do Teixeirinha. Letti chegou a dizer que hoje estará lá para vender guarda-chuvas por causa das inúmeras goteiras do ginásio. "O melhor é fazer um “piscinão”, colocar a caravela lá dentro e fazer um ponto turístico", disse. Segundo ele, casualmente é a mesma empresa que está realizando a reforma do fórum e a construção do presídio regional, que está com a obra paralisada. Sobre o mesmo assunto, o vereador Paulo Neckle (PMDB) completou. “É uma obra importante pra cidade e olhe em que condições conseguiram deixar. A administração municipal virou as costas de propósito pra chegar no estado que está a conservação daquela grande obra”, falou.

Rio Passo Fundo
Outro ponto debatido foi problema do lixo no rio Passo Fundo,o tema foi discutido pelo vereador Juliano Rosso (PCdoB). O vereador disse estar muito entristecido ao ver novamente a imagem do Rio Passo Fundo estampada na capa dos jornais.  “É a imprensa local que descobre isso. Uma situação gravíssima que nos leva a pensar profundamente o que acontece com o rio, que é a marca da nossa cidade, que dá nome ao nosso município. Muito preocupante isso, só foi limpo o rio porque fizemos uma audiência da Cebes chamando as autoridades responsáveis pela limpeza”, protestou. Juliano disse que compreende a situação das chuvas, mas a limpeza tem que ser mais periódica e ocorrer no cotidiano, não só quando o jornal dá a manchete. “Todos nós temos que cuidar do rio, mas mais do que a população, quem tem responsabilidade pelo setor é que tem que fazer isto. Vamos esperar que os responsáveis pela área do meio ambiente possam solucionar a demanda e resolver o problema”, finalizou.

Greve

O vereador Rui Lorenzato (PT) apoiou a greve dos trabalhadores da Doux.  Justificou que entraram em greve por uma justa causa e por falta de reconhecimento, pois a empresa é responsável por diversos problemas de saúde aos trabalhadores. “São 100 trabalhando e 100 em auxílio doença, isto é o que causa esta empresa e que não reconhece a necessidade de melhoria salarial para estes trabalhadores”, disse. O vereador Juliano Rosso ampliou a discussão. “Isso não é brincadeira não, é um dos trabalhos mais duros e mais pesados que existem. Acidentes de trabalho acontecem, e trabalhadores não conseguem mais trabalhar por conta de doenças que adquirem”, complementou.

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