Veto será votado dia 10 de agosto

Assunto a respeito da instalação de hipermercados em passo Fundo foi pautado durante a maior parte sessão da Câmara de ontem (27).

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Veto será votado dia 10 de agosto
Assunto a respeito da instalação de hipermercados em passo Fundo foi pautado durante a maior parte sessão da Câmara de ontem (27).
Redação ON
Divergentes opiniões tomaram conta da reunião plenária de ontem no que se refere a vinda de hipermercados para Passo Fundo. Algumas alternativas para o projeto de lei começaram a surgir. O autor do projeto, vereador Patric Cavalcanti (DEM) usou seu espaço para discursar sobre o andamento do projeto. “Não entendi a pressa da votação do projeto de lei. Quero ressaltar que solicitamos uma audiência pública pela Cebes, que foi negada. Pedi uma posição e que falassem a respeito. Afirmaram ser desnecessária a audiência, pois o assunto já foi discutido o suficiente. Não contente protocolei uma audiência pública à mesa diretora, também negada.”, disse.
O vereador Juliano Roso (PCdoB) defendeu a vontade da população e o estudo de novas regras para o projeto. Roso diz que devem ser esclarecidas as dúvidas, pois no imaginário do povo, “hipermercado é desenvolvimento”. “Eu entendo que desenvolvimento se tem quando se traz indústrias. Comércio não gera riqueza, faz com que a riqueza circule. O que gera riqueza é produção. Entender a população não significa que não tenhamos que por regras. Liberarmos este setor de hipermercado tem que compor parte da economia local”, explica. A defesa do vereador é pelo motivo de que as grandes redes têm capital para comprar quantidades enormes de produtos em outros locais, não gerando riqueza para a produção local. 
Líder da oposição, o vereador Márcio Tassi (PTB) foi o mais incisivo. “O veto não me surpreende, não vou aceitar que americano venha aqui e nos roube. Ainda acho que tem que derrubar o veto para estudarmos e fazermos uma outra lei. Não adianta vir aqui e levarem todo o dinheiro para os Estados Unidos”, pontuou.
O vereador Rafael Bortoluzzi (PP) defendeu o veto do prefeito. Bortoluzzi explicou que através deste veto a cidade está se mobilizando para criar um projeto de lei inteligente. “Um projeto de lei que traga investimento a nossa cidade, mas proteja a economia, a geração de empregos e o desenvolvimento”, disse.
Ao final da sessão o presidente da Câmara, Luiz Miguel Scheis (PDT) informou que este assunto estará encerrado durante as próximas reuniões plenárias e que a decisão a respeito do veto do prefeito Airton Dipp será votada na reunião plenária do dia 10 de agosto.

Redação ON


Divergentes opiniões tomaram conta da reunião plenária de ontem no que se refere a vinda de hipermercados para Passo Fundo. Algumas alternativas para o projeto de lei começaram a surgir. O autor do projeto, vereador Patric Cavalcanti (DEM) usou seu espaço para discursar sobre o andamento do projeto. “Não entendi a pressa da votação do projeto de lei. Quero ressaltar que solicitamos uma audiência pública pela Cebes, que foi negada. Pedi uma posição e que falassem a respeito. Afirmaram ser desnecessária a audiência, pois o assunto já foi discutido o suficiente. Não contente protocolei uma audiência pública à mesa diretora, também negada.”, disse.
O vereador Juliano Roso (PCdoB) defendeu a vontade da população e o estudo de novas regras para o projeto. Roso diz que devem ser esclarecidas as dúvidas, pois no imaginário do povo, “hipermercado é desenvolvimento”. “Eu entendo que desenvolvimento se tem quando se traz indústrias. Comércio não gera riqueza, faz com que a riqueza circule. O que gera riqueza é produção. Entender a população não significa que não tenhamos que por regras. Liberarmos este setor de hipermercado tem que compor parte da economia local”, explica. A defesa do vereador é pelo motivo de que as grandes redes têm capital para comprar quantidades enormes de produtos em outros locais, não gerando riqueza para a produção local. 
Líder da oposição, o vereador Márcio Tassi (PTB) foi o mais incisivo. “O veto não me surpreende, não vou aceitar que americano venha aqui e nos roube. Ainda acho que tem que derrubar o veto para estudarmos e fazermos uma outra lei. Não adianta vir aqui e levarem todo o dinheiro para os Estados Unidos”, pontuou.
O vereador Rafael Bortoluzzi (PP) defendeu o veto do prefeito. Bortoluzzi explicou que através deste veto a cidade está se mobilizando para criar um projeto de lei inteligente. “Um projeto de lei que traga investimento a nossa cidade, mas proteja a economia, a geração de empregos e o desenvolvimento”, disse.
Ao final da sessão o presidente da Câmara, Luiz Miguel Scheis (PDT) informou que este assunto estará encerrado durante as próximas reuniões plenárias e que a decisão a respeito do veto do prefeito Airton Dipp será votada na reunião plenária do dia 10 de agosto.

 

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