Durante reunião entre o Simpasso e o Executivo, foi acordado o atendimento a uma das reivindicações da entidade que representa os servidores municipais. De acordo com o sindicato, existem professores que não conseguem depender apenas do transporte coletivo para a locomoção até as escolas, já que a maioria trabalha em dois turnos e os horários não favorecem a essa transição. Para atender à solicitação, de acordo com o secretário de Finanças, César Billibio, uma proposta será feita e, até a primeira quinzena de setembro, um projeto de lei vai ser encaminhado à Câmara de Vereadores para votação.
A proposta oferecida não altera a legislação relativa ao vale transporte, mas cria a possibilidade de opção para o servidor que esteja interessado em aderir ou não ao sistema de bilhetagem eletrônica. Com isso, uma segunda opção seria a implantação do Auxílio Transporte, para que houvesse a legalidade do pagamento em dinheiro. A decisão é para que esse benefício seja oferecido não só para a classe do magistério, mas para todos os servidores municipais.
Para isso, o servidor deverá optar entre o vale transporte ou auxílio transporte. O auxílio possuirá um valor fixo, o que atualmente somaria cerca de R$ 120,00, permanecendo o mesmo desconto de 6% referente ao vale. A forma de reajuste seria vinculada à mesma alteração da passagem. “A decisão para esse valor se refere ao pagamento médio do próprio vale-transporte. O servidor que possui um salário menor teria a opção de continuar recebendo o vale-transporte, enquanto para outros, haveria a possibilidade de receber esse valor em dinheiro e usar para o combustível, por exemplo”, disse Bilibio.
“Essa verba alternativa, denominada Auxílio Transporte, se destinará a todos os servidores municipais, e não apenas para o magistério conforme debatido em outras reuniões. Com isso, muitos serão beneficiados”, finalizou o presidente do Simpasso, Marcelo Ebling. Também participaram da reunião o prefeito Airton Dipp presidente e o diretor administrativo do sindicato, Everson da Luz Lopes.