O magistério municipal afastou ontem uma greve no atual ano letivo, mas se não houver acordo com a prefeitura em relação ao reajuste salarial, não descarta uma paralisação em 2012. A decisão foi tomada ontem em assembleia realizada na Câmara de Vereadores que teve o plenário lotado. Desde agosto do ano passado os professores reivindicam mais de uma dezena de melhorias, todas encaminhadas ao Executivo pelo Simpasso. Desta vez, se a classe não for atendida, o presidente do sindicato Marcelo Ebling diz que a atitude pode ser extrema. "Temos que ter uma postura mais corajosa, mais acirrada. Não podemos compactuar com este tipo de posição", expôs.
A reunião organizada pelo sindicato também contou com a participação do Conselho Municipal de Professores (CMP), para discutir as ações a serem adotadas mediante o retorno negativo do Executivo em relação às demandas apresentadas. O presidente do Simpasso destaca a necessidade de promoção de uma parcela significativa da categoria e o pagamento do vale transporte em dinheiro. “Vamos encaminhar um movimento de paralisação e quem sabe até um movimento de greve. Em 2012 o ano letivo começará somente se vocês permitirem que ele seja iniciado. Isto porque se houver qualquer alteração nos vencimentos ela precisa ser feita o mais rápido possível, pois 2012 é um ano eleitoral que exige todo um cumprimento de leis diferenciadas”, disse Ebling aos professores.
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