Com a assinatura de quatro vereadores, foi entregue ontem, 30, o requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que averigue a coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos urbanos em Passo Fundo. O documento foi protocolado pelo vereador Patric Cavalcanti (DEM), junto com as assinaturas de Rafael Bortoluzzi (PP), Aristeu Dalla Lana e Márcio Tassi. A decisão sobre o deferimento, ou não, da solicitação está nas mãos do presidente da Câmara, Luiz Miguel Scheis (PDT). Ele garantiu apresentar seu parecer na segunda-feira, 5. "Esta Câmara de Vereadores não vai ficar acéfala, nós vamos primar pela transparência, mas temos que mostrar resultados para a população", advertiu Scheis.
Com a assinatura de quatro vereadores, foi entregue ontem, 30, o requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que averigue a coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos urbanos em Passo Fundo. O documento foi protocolado pelo vereador Patric Cavalcanti (DEM), junto com as assinaturas de Rafael Bortoluzzi (PP), Aristeu Dalla Lana e Márcio Tassi. A decisão sobre o deferimento, ou não, da solicitação está nas mãos do presidente da Câmara, Luiz Miguel Scheis (PDT). Ele garantiu apresentar seu parecer na segunda-feira, 5. "Esta Câmara de Vereadores não vai ficar acéfala, nós vamos primar pela transparência, mas temos que mostrar resultados para a população", advertiu Scheis.
Foi dada a largada para a polêmica logo nos primeiros minutos da sessão. Ainda antes do espaço destinado ao Grande Expediente, o democrata solicitou o uso da tribuna e tornou a falar dos problemas no aterro municipal. O vereador apresentou dados e exibiu imagens que ele mesmo tem feito para documentar a situação.
"Acompanhamos que diversos caminhões saem sem a pesagem do lixo, primeiro porque a balança não comporta carretas. Temos filmagens que mostram que as carretas saem direto para Minas do Leão e Palmeira das Missões, sem que fosse feita pesagem", afirmou. Saber o volume da quantidade transportada é um critério fundamental para a remuneração da empresa. O contrato estipula o pagamento de R$ 54,00 por tonelada transportada e outros R$ 53,90 por tonelada depositada.
"É grave porque estão fazendo uma estimativa do lixo transportado e este dinheiro é público. O nosso imposto não é calculado por ‘chutômetro’", disse Patric. Bortoluzzi se aliou ao discurso e durante os 30 minutos do Grande Expediente tratou sobre o tema, além de permitir o aparte a Cavalcanti e reproduzir as imagens feitas pelo colega. O progressista reforçou outra irregularidade apontada. A esteira de triagem para separação dos resíduos não está funcionando, com isso parte da carga que seria reciclada no município segue indistintamente nos caminhões, o que aumenta o volume transportado.
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