A votação da Lei Geral da Copa, na Comissão Especial da Câmara, foi adiada para fevereiro do ano que vem. O adiamento da votação, prevista para ontem se deu porque não houve acordo entre os deputados da comissão em torno do texto do relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP). O principal ponto de discórdia é a liberação da venda e do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios da Copa do Mundo, para atender aos interesses de patrocinadores.
Em função das divergências, deputados que estavam na comissão para votar o substitutivo de Cândido deixaram de assinar a lista de presença para evitar o quórum mínimo necessário, principalmente os parlamentares contrários à liberação de bebida nos estádios.
Outro ponto sem acordo é o que trata da responsabilidade civil da União por danos ocorridos durante a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e a Copa das Confederações, em 2013. Também há polêmica em torno da meia entrada e do ingresso social para os idosos. O texto do relator garante a reserva de 300 mil ingressos populares, que não custarão mais de R$ 50, para estudantes, indígenas e beneficiários do Programa Bolsa Família.
*Agência Brasil