PCdoB diz que foi chantageado

Partido oficializou ontem à tarde o afastamento da base governista municipal

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Após a exoneração do secretário Alex Necker (PCdoB) da Secretaria de Desporto e Cultura pelo prefeito Airton Dipp (PDT), o PCdoB lamentou a atitude do prefeito Airton Dipp e apresentou alternativas para o pleito, agora fora da base governista. Apesar de o prefeito Dipp ter estipulado um prazo, não cumprido, para que o PCdoB definisse a sua posição de aliança para as próximas eleições, o vereador Juliano Rosso (PCdoB) definiu o movimento como “uma chantagem política aplicada pelo prefeito”. A justificativa é de que a decisão foi tomada para que o PCdoB fosse forçado a apoiar a chapa formada pelo vice-prefeito Rene Cecconello (PT) e pelo secretário de finanças César Bilibio (PDT), o que não aconteceu. O partido, então, colocou à disposição do governo todos os onze cargos que ocupava anteriormente à exoneração de Necker.

Juliano confirmou que o prefeito estava aguardando uma resposta do partido no quadro político municipal. Porém, o partido manteve-se indefinido e descontente com a forma como a chapa foi montada, de uma forma, segundo o vereador, “patrolada”, sem diálogo com quem fazia parte da base. O vereador completa que ao mesmo tempo os comunistas foram procurados pelos dois pré-candidatos da chapa majoritária e que ambos teriam pedido para que o PCdoB não tomasse uma decisão de ruptura. “A decisão do prefeito Dipp foi uma decisão tomada por ele, e nós respeitamos essa decisão. Mas entendemos que ele misturou o governo dele com a sucessão política”, responde.

Nova postura

O PCdoB deverá agora adotar uma nova postura diante o governo municipal. Juliano reconhece que a postura não será a mesma porque agora faz parte do campo de oposição. Disse manter uma postura de responsabilidade e compromisso com a cidade. “Mas não tenho mais aquela obrigação de me comportar como aliado do governo, muitas vezes tendo que, por decisão do partido, acatar determinados projetos a contragosto”, completa.

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