Habitação avaliada após mais de três anos de gestão

Daron considera que habitação popular e regularização fundiária receberam maior atuação no período que esteve à frente da secretaria

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ClademirDaron que iniciou a sua gestão à frente da Secretaria de Habitação em dezembro de 2008, deixa a pasta para Cladivânia Sberse Vanin com a convicção de que o trabalho será continuado. Assim como frisa que recebeu de seu antecessor, Rene Cecconello, projetos em andamento, que foram concluídos, buscando a ampliação de programas habitacionais. “Executamos a urbanização de uma ocupação no bairro Bom Jesus, que após foi alvo do maior projeto de unidades habitacionais do ponto de vista do tamanho de cada casa. É o único projeto do Brasil de casa popular com 62m², não existe nenhum outro projeto assim”, ressalta.

Em 2009 o município passou a integrar o Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, o que alterou o sistema de construção de habitações populares, com isso houve uma mudança também do ponto de vista administrativo. “Antes a prefeitura encaminhava os projetos para o governo Federal ou Estadual, oferecia a contrapartida e executava as obras. Com o programa passamos a ter um papel diferenciado que é fazer o cadastro, selecionar as famílias e articular para que as empresas venham a oferecer estes imóveis”.

De acordo com a Daron, foram entregues em torno de 380 unidades durante o período que esteve à frente da pasta. Somadas àquelas que devem ser entregues às famílias até a metade deste ano número chegará a 600 unidades, além da projeção de que sejam executadas outras três mil moradias nos próximos anos. “São projetos que demoramos, não por vontade, mas por ter que fazer adequações a um novo sistema de produção de casas. Mas nosso saldo é muito positivo por termos conseguido articular, tanto empresas que estão responsabilizadas no processo de construção, como cooperativas e entidades que desenvolverão nos próximos dois anos em trono de três mil moradias para a comunidade”, registra.
Uma das maiores demandas enfrentadas pela pasta, na avaliação de Daron, é a questão da regularização fundiária.

“Estava praticamente parado este processo da regularização por dificuldade de levantamento topográfico. Hoje estamos com em torno de 1.500 unidades já com o levantamento planialtimétrico totalmente feito, com memorial descritivo para encaminhar a regularização”. Porém o ex-secretário assegura que o trabalho terá continuado, pois o trâmite administrativo está encaminhado. Mais de 200 famílias de baixa renda também foram beneficiadas com melhorias em suas casas, através de reformas, construção de banheiros ou aporte de material. O socorro foi oferecido às residências afetadas por incêndios, ocorrências climáticas como granizo ou pobreza extrema.

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