Os partidos de esquerda deverão formar uma aliança para as eleições municipais de outubro em Passo Fundo, a Frente da Esquerda Classista e Socialista. PSOL e PSTU planejam juntar influências para se fortalecer no próximo pleito. Do lado do PSOL, Marcelo Zeni e Celso Dalberto são os pré-candidatos indicados pelo partido. Pelo PSTU não há nomes ainda consolidados, embora as lideranças de Orlando Marcelino, Vladimir e Professor Antonio devam prevalecer numa eventual escolha interna.
Zeni ressalva que o PSOL está discutindo a situação, que deverá ser definida nas próximas semanas. O partido está ainda em ritmo de organização e conversação, com a indicação a priori dos dois pré-candidatos citados e mais uma nominata de aproximadamente dez pré-candidatos a vereador. Estamos conversando com eles (PSTU), e temos a intenção de compor uma coligação. Não houve discussão em torno de nomes, mas em ideias para o programa. Nos reunimos umas quatro ou cinco vezes pra discutir propostas. Primeiro vamos ver se formulamos uma proposta comum e se for o caso, então, lançar um candidato”, disse Zeni.
De acordo com Orlando, o PSOL e o PSTU dialogam sobre a aliança em nível nacional desde o ano passado, e mantêm uma discussão de aliança numa frente de esquerda. “Nós discutimos aqui em Passo Fundo e, inclusive, já saiu uma carta conjunta com o PSOL onde coloca a questão da frente e alguns princípios de não aceitar financiamentos de empresários”, exemplifica Orlando. O PSTU não irá oficializar pré-candidatura nenhuma até que os programas sejam consolidados. Um seminário conjunto entre os dois partidos está marcado para o dia 5 de maio, onde irão tratar das ideias da aliança.
Orlando diz que há um terceiro partido que geralmente se alia ao PSTU, que é o PCB. Entretanto, não há representatividade da sigla em Passo Fundo. A tendência então é que o fluxo encaminhe PSOL e PSTU em candidatura conjunta nas eleições municipais.