A Administração Municipal se reuniu nesta manhã com os representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Passo Fundo (Simpasso), para debater acerca das reivindicações feitas no dia 26 de abril. Na ocasião, os servidores municipais reivindicaram por processos de progressão, planos de carreira, segurança e transporte adequado para os operários, aprovação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) para todos os servidores da saúde e aumento de salário para os motoristas.
A comissão eleita no ato público para representar as reivindicações do Simpasso, apresentou ao Executivo os itens a serem discutidos. O presidente do Simpasso, Marcelo Ebling, explicou que os servidores querem um olhar mais sensível do Executivo para as questões do PCCS, além de uma ajuda da Administração Municipal para que algumas questões sejam encaminhadas. “Queremos ver em que processos podemos avançar”, salientou.
O prefeito Dipp relembrou os avanços significativos que o município teve na questão dos servidores, como no exemplo dos professores que conquistaram o avanço de letras, um novo estatuto e uma modificação do plano de governo, além dos concursos públicos que contrataram um número significativo de novos professores na Educação Infantil. Dipp também lembrou do Hospital Municipal que tinha como uma das principais reivindicações a qualidade dos funcionários e a Prefeitura Municipal conseguiu realizar um concurso público e contratar mais de 100 servidores. “Foram mais de mil servidores contratados em Passo Fundo, isso fortalece o município, fortalece o servidor e fortalece a carreira”, salientou.
Após debates e negociações, o prefeito Dipp deu algumas orientações aos representantes do Simpasso de como proceder em casos específicos como aumento de salário e PCCS. Relatou que um novo plano de carreira se faz necessário para os servidores da saúde e que esta é uma questão a ser estudada, e elucidou o que já pode ser providenciado pela Administração Municipal, que é buscar um projeto de lei para tentar avançar a posição dos servidores de padrão 1 e 2, e as questões de segurança para os operários, “tudo o que envolve a segurança dos operários, na questão de banheiro, transporte, equipamentos adequados, tudo o que pode ser feito, deve ser feito agora”, relatou.