O estrategista eleitoral Paulo Di Vicenzi, diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos - ABCOP, estima que mais de 20 de setores da economia serão beneficiados com as eleições deste ano, movimentando centenas de empresas e profissionais que atuam áreas como pesquisas de opinião pública, gráficas, telemarketing, assessoria de imprensa, publicidade, produção de áudio, vídeo e fotografia, locação de veículos, impressão digital e serviços de internet, entre outros. As vagas são temporárias e serão ocupadas no período de julho a outubro deste ano, quando os candidatos a prefeito e vereador vão contratar um batalhão de cabos eleitorais, para correr atrás dos votos que precisam para vencer as eleições municipais. Os salários variando do mínimo de R$ 622 a cerca de R$ 1 mil. "Considerando a estimativa de um total de 22 mil candidatos a prefeito e mais de 100 mil a vereador, um contingente de 3 milhões de pessoas devem atuar nas próximas eleições, das quais 1 milhão serão remuneradas para trabalhar", avalia Paulo Di Vicenzi, acrescentando que "a campanha eleitoral gera um produto interno bruto (PIB) muito alto, especialmente nas cidades médias, gerando renda adicional para muitas pessoas e até famílias inteiras. Mas, para a maioria, será um trabalho meramente utilitário e não motivado por alguma causa política ou partidária."
Candidatos que buscam uma vaga nas câmaras de vereadores e que trabalharem com equipes de oito a 10 pessoas, vão desembolsar cerca de R$ 6 mil por mês. A composição das equipes de colaboradores varia de acordo com a disponibilidade financeira do candidato. Também entra no orçamento a locação de um a três veículos utilitários com motorista, com custo unitário de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil, mais despesas de combustível e manutenção. Um coordenador de equipe pode ganhar cerca de R$ 1,5 mil. "Para um candidato a vereador, o melhor é esperar a definição das coligações majoritárias, pois elas podem proporcionar economia nos gastos", alerta Paulo Di Vicenzi, acrescentando que "quando um candidato a vereador faz campanha junto com o candidato a prefeito, pode dividir com ele as despesas."
Segundo o especialista, candidatos com alta popularidade ou que busquem uma reeleição apoiados em uma boa imagem junto à população podem ter campanhas mais econômicas, quando comparadas às necessidades de candidatos pouco conhecidos. Falando em orçamentos verificados em cidades médias como Passo Fundo, Paulo Di Vicenzi diz que o custo de cada voto para vereador pode variar, em média, de R$ 10 a R$ 20. Mas, segundo o estrategista eleitoral, a conta não pode ser feita apenas multiplicando o custo do voto pelo número de votos necessários. "É aconselhável que o candidato a vereador trabalhe com a certeza de ter garantido de três a quatro vezes mais votos do que necessita para ser eleito, porque os eleitores são volúveis e as urnas são implacáveis", alerta. Por essa fórmula, um candidato que precise de 2 mil votos para garantir uma cadeira na câmara, terá de contabilizar antes do pleito um mínimo de 8 mil votos como sendo seus com 100% de certeza.
Planejamento
Outro detalhe que afeta fortemente os gastos de campanha estão relacionados à capacidade de planejamento dos candidatos. O estrategista eleitoral Paulo Di Vicenzi diz que tudo deve começar com um bom diagnóstico eleitoral, para que sejam evitadas surpresas desagradáveis antes mesmo do período da propaganda gratuita. Um diagnóstico eleitoral feito com profissionalismo mostra quais são as reais possibilidades de um candidato e a melhor combinação de forças na construção de alianças. "Corre um grande risco quem decide virar candidato baseando-se apenas nas opiniões de parentes, amigos ou companheiros de partido. Quem manda nos resultados de uma eleição são os eleitores, então são eles que devem ser estudados antes de colocar uma candidatura na rua", afirma.
O estrategista eleitoral Paulo Di Vicenzi, diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos - ABCOP, estima que mais de 20 de setores da economia serão beneficiados com as eleições deste ano, movimentando centenas de empresas e profissionais que atuam áreas como pesquisas de opinião pública, gráficas, telemarketing, assessoria de imprensa, publicidade, produção de áudio, vídeo e fotografia, locação de veículos, impressão digital e serviços de internet, entre outros. As vagas são temporárias e serão ocupadas no período de julho a outubro deste ano, quando os candidatos a prefeito e vereador vão contratar um batalhão de cabos eleitorais, para correr atrás dos votos que precisam para vencer as eleições municipais. Os salários variando do mínimo de R$ 622 a cerca de R$ 1 mil. "Considerando a estimativa de um total de 22 mil candidatos a prefeito e mais de 100 mil a vereador, um contingente de 3 milhões de pessoas devem atuar nas próximas eleições, das quais 1 milhão serão remuneradas para trabalhar", avalia Paulo Di Vicenzi, acrescentando que "a campanha eleitoral gera um produto interno bruto (PIB) muito alto, especialmente nas cidades médias, gerando renda adicional para muitas pessoas e até famílias inteiras. Mas, para a maioria, será um trabalho meramente utilitário e não motivado por alguma causa política ou partidária."
Candidatos que buscam uma vaga nas câmaras de vereadores e que trabalharem com equipes de oito a 10 pessoas, vão desembolsar cerca de R$ 6 mil por mês. A composição das equipes de colaboradores varia de acordo com a disponibilidade financeira do candidato. Também entra no orçamento a locação de um a três veículos utilitários com motorista, com custo unitário de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil, mais despesas de combustível e manutenção. Um coordenador de equipe pode ganhar cerca de R$ 1,5 mil. "Para um candidato a vereador, o melhor é esperar a definição das coligações majoritárias, pois elas podem proporcionar economia nos gastos", alerta Paulo Di Vicenzi, acrescentando que "quando um candidato a vereador faz campanha junto com o candidato a prefeito, pode dividir com ele as despesas."
Segundo o especialista, candidatos com alta popularidade ou que busquem uma reeleição apoiados em uma boa imagem junto à população podem ter campanhas mais econômicas, quando comparadas às necessidades de candidatos pouco conhecidos. Falando em orçamentos verificados em cidades médias como Passo Fundo, Paulo Di Vicenzi diz que o custo de cada voto para vereador pode variar, em média, de R$ 10 a R$ 20. Mas, segundo o estrategista eleitoral, a conta não pode ser feita apenas multiplicando o custo do voto pelo número de votos necessários. "É aconselhável que o candidato a vereador trabalhe com a certeza de ter garantido de três a quatro vezes mais votos do que necessita para ser eleito, porque os eleitores são volúveis e as urnas são implacáveis", alerta. Por essa fórmula, um candidato que precise de 2 mil votos para garantir uma cadeira na câmara, terá de contabilizar antes do pleito um mínimo de 8 mil votos como sendo seus com 100% de certeza. PlanejamentoOutro detalhe que afeta fortemente os gastos de campanha estão relacionados à capacidade de planejamento dos candidatos. O estrategista eleitoral Paulo Di Vicenzi diz que tudo deve começar com um bom diagnóstico eleitoral, para que sejam evitadas surpresas desagradáveis antes mesmo do período da propaganda gratuita. Um diagnóstico eleitoral feito com profissionalismo mostra quais são as reais possibilidades de um candidato e a melhor combinação de forças na construção de alianças. "Corre um grande risco quem decide virar candidato baseando-se apenas nas opiniões de parentes, amigos ou companheiros de partido. Quem manda nos resultados de uma eleição são os eleitores, então são eles que devem ser estudados antes de colocar uma candidatura na rua", afirma.