Dentre os quatro quesitos reivindicados pelos professores da rede municipal, que realizaram uma mobilização em frente a Prefeitura ontem, dois pontos devem ser viabilizados. Durante reunião entre o prefeito Airton Dipp, Simpasso e CMP (Conselho Municipal de Professores) a administração apresentou uma posição positiva sobre as duas questões que não envolvem gastos com folha de pagamento. Não houve avanços em relação à licença prêmio e o pagamento de auxílio transporte. O argumento do prefeito é de que a Administração já está utilizando o teto do limite para pagamento de funcionários.
A categoria queria a utilização dos R$ 3,3 milhões da venda da folha para a Caixa Federal no atendimento das reivindicações. No entanto, o Executivo diz que o recurso será utilizado em investimentos a favor da comunidade, além de servir para repor gastos inicialmente não previstos com o mais recente reajuste concedido ao magistério. “Em função de que nós já estamos no limite prudencial de 51% do gasto de despesa de folha – que engloba todos os servidores municipais mais os prestadores de serviço terceirizados – não temos capacidade atual de avançar em mais nada em termos de recursos públicos”, enfatizou Dipp. De acordo com o prefeito, a administração já havia apresentado uma posição definitiva sobre gastos com folha de pagamento em fevereiro deste ano, quando foi concedido reajuste de 10%. O valor inclui um ganho real de 4%.
“Foi feita assembleia (da categoria) e aprovadas, pelos menos parcialmente, nosso proposições e estamos cumprindo com as nossas obrigações”, completou. Atualmente a folha da educação municipal está em R$ 12,296 milhões, incluindo encargos patronais.
Uma demanda a ser atendida é a eleição para diretores das escolas de educação infantil que será, de acordo com o prefeito, viabilizada através de alterações necessárias na legislação e deve ocorrer após as eleições municipais. “Vamos obrigatoriamente fazer eleições dos diretores de escola infantil”. Estão ingressando agora 150 professores que devem resolver a questão do número mínimo de educadores para realização do processo. A solicitação da imunização contra a Gripe A para todo magistério municipal depende da disponibilidade das vacinas e dos setores a serem priorizados, cuja deliberação cabe à Comissão Gestora da Gripe A. Já há uma deliberação para contemplar professores e servidores.
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