Pavan diz que Plano Safra é essencial para a agricultura

Secretário que esteve na sexta-feira em Passo Fundo reforçou as novidades do plano para este ano

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Pavan diz que Plano Safra é essencial para a agricultura
Secretário que esteve na sexta-feira em Passo Fundo reforçou as novidades do plano para este ano
Amanda SchArr/ON
O secretário estadual de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, disse em entrevista ao Jornal O Nacional, que o Plano Safra do Estado, lançado na quinta-feira, 12, é o guarda-chuva de todas as políticas públicas do Governo para o desenvolvimento da agricultura gaúcha. O Rio Grande do Sul é o segundo estado a aderir oficialmente ao Plano Safra, lançado em todo o país no dia 4 de julho. “Ancorado no governo Federal é o nosso segundo Plano Safra e somando os recursos estaduais de R$ 2,4 bilhões, com os recursos federais, nós conseguimos juntar mais de R$ 16 bilhões para o financiamento da próxima safra agrícola”, afirmou. 
De acordo com o secretário, entre as novidade estão o Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal que passa a ser gerenciado pelo Estado e o Bolsa Jovem que estimula a permanência no meio rural. “Nós vamos comprar os alimentos do agricultor familiar e vamos formar a cesta básica para a doação simultânea às famílias do Combate à Miséria da área urbana. Criamos um programa chamado de Bolsa Jovem para estimular o jovem agricultor a estudar e, com este incentivo que vai receber, se vincular a uma atividade econômica na sua propriedade”, explicou Pavan. Segundo ele, o governo deve adquirir a produção de alimentos que for disponibilizada pelos fornecedores e contemplar a distribuição em todos os municípios gaúchos. No Bolsa Jovem a intenção é trabalhar com três mil jovens a cada ano.
Pronaf
Dentro dos recursos estão previstos R$ 3,3 bilhões para o Pronaf no Rio Grande do Sul, valor 10% maior do que na safra passada. O limite de renda bruta anual do agricultor familiar para acessar as linhas de crédito do Pronaf passa de R$ 110 mil para R$ 160 mil. Já o limite de financiamento de custeio, que era de R$ 50 mil, sofreu alterações e passa a ser de R$ 80 mil. Cooperativas e agroindústrias também terão limites maiores para investimento: o valor atual de R$ 10 milhões sobe para R$ 30 milhões.
Inclusão Produtiva
Outro é o Programa da Inclusão Produtiva, que também visa o combate da miséria no campo. Através dele o Governo Federal dispõe R$ 2,4 mil a cada agricultor cadastrado, o governo Estadual coloca a disposição 60 técnicos da Emater, como contrapartida, para efetuar o acompanhamento sistemático das famílias contempladas. A ideia é garantir que elas possam produzir para consumo próprio e que o excedente seja comercializado para alimentação escolar e vendido em feiras, como forma de agregar renda aos pequenos agricultores. 
“Além disso, os programas que já existiam, como o Leite Gaúcho, a irrigação, o Programa de Agroindústria são qualificados e ampliados, por isso a ampliação dos recursos do orçamento estadual e do sistema financeiro, que são as linhas de crédito”, concluiu Pavan.
FOTO AMANDA SCHARR
O secretário Ivar Pavan esteve em Passo Fundo na última semana
O secretário estadual de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, disse em entrevista ao Jornal O Nacional, que o Plano Safra do Estado, lançado na quinta-feira, 12, é o guarda-chuva de todas as políticas públicas do Governo para o desenvolvimento da agricultura gaúcha. O Rio Grande do Sul é o segundo estado a aderir oficialmente ao Plano Safra, lançado em todo o país no dia 4 de julho.

“Ancorado no governo Federal é o nosso segundo Plano Safra e somando os recursos estaduais de R$ 2,4 bilhões, com os recursos federais, nós conseguimos juntar mais de R$ 16 bilhões para o financiamento da próxima safra agrícola”, afirmou. De acordo com o secretário, entre as novidade estão o Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal que passa a ser gerenciado pelo Estado e o Bolsa Jovem que estimula a permanência no meio rural. “Nós vamos comprar os alimentos do agricultor familiar e vamos formar a cesta básica para a doação simultânea às famílias do Combate à Miséria da área urbana. Criamos um programa chamado de Bolsa Jovem para estimular o jovem agricultor a estudar e, com este incentivo que vai receber, se vincular a uma atividade econômica na sua propriedade”, explicou Pavan.

Segundo ele, o governo deve adquirir a produção de alimentos que for disponibilizada pelos fornecedores e contemplar a distribuição em todos os municípios gaúchos. No Bolsa Jovem a intenção é trabalhar com três mil jovens a cada ano.PronafDentro dos recursos estão previstos R$ 3,3 bilhões para o Pronaf no Rio Grande do Sul, valor 10% maior do que na safra passada. O limite de renda bruta anual do agricultor familiar para acessar as linhas de crédito do Pronaf passa de R$ 110 mil para R$ 160 mil. Já o limite de financiamento de custeio, que era de R$ 50 mil, sofreu alterações e passa a ser de R$ 80 mil. Cooperativas e agroindústrias também terão limites maiores para investimento: o valor atual de R$ 10 milhões sobe para R$ 30 milhões.

Inclusão Produtiva


Outro é o Programa da Inclusão Produtiva, que também visa o combate da miséria no campo. Através dele o Governo Federal dispõe R$ 2,4 mil a cada agricultor cadastrado, o governo Estadual coloca a disposição 60 técnicos da Emater, como contrapartida, para efetuar o acompanhamento sistemático das famílias contempladas.

 A ideia é garantir que elas possam produzir para consumo próprio e que o excedente seja comercializado para alimentação escolar e vendido em feiras, como forma de agregar renda aos pequenos agricultores. “Além disso, os programas que já existiam, como o Leite Gaúcho, a irrigação, o Programa de Agroindústria são qualificados e ampliados, por isso a ampliação dos recursos do orçamento estadual e do sistema financeiro, que são as linhas de crédito”, concluiu Pavan.FOTO AMANDA SCHARRO secretário Ivar Pavan esteve em Passo Fundo na última semana

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