Diretor-geral do TSE é exonerado

Outros funcionários foram dispensados dos cargos por receber pagamento de horas extras excedente

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descontrole no pagamento de horas extras a funcionários do Tribunal Superior Eleitoral foi um dos motivos que provocaram a exoneração do diretor-geral do TSE, Alcidez Diniz.

Diniz, braço direito da presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia comandava a administração do TSE desde o início da atual gestão.

Outra exonerada do cargo, foi a secretária de Controle Interno e Auditoria do TSE, Mary Ellen Gleason Gomide Madruga, que  aparece como tendo recebido em novembro do ano passado mais de R$ 26 mil em horas extras.

Conforme informações obtidas do Estadão, as duas desonerações estão diretamente ligadas ao pagamento de horas extras durante o processo eleitoral.

O descontrole no pagamento de horas extras no período eleitoral de 2012aparece, até mesmo, em dados do próprio TSE. Só em novembro, o gasto com esses adicionais foi de cerca de R$ 3,8 milhões para pagamento dos 567 funcionários que alegam ter dado expediente fora de hora. Entre setembro e novembro, essas horas extras totalizaram R$ 9,5 milhões.

Somados aos salários, os valores adicionais permitiram a esse grupo de funcionários receber, no fim de novembro, mais do que os próprios ministros.

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