Cebes recebe empresas de transporte para debater reajuste

Gratuidade no passe e custos de manutenção foram alguns dos fatores apresentados para justificar o aumento

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A Comissão de Educação e Bem Estar Social da Câmara de Vereadores recebeu na tarde ontem, representantes das empresas de transporte coletivo urbano de Passo Fundo com o objetivo de ter uma melhor compreensão sobre o pedido de reajuste das tarifas e entender as planilhas de custos apresentadas pelas concessionárias. A reunião foi solicitada pelo vereador Eduardo Peliccioli, PSB. A audiência teve a presença das três empresas de transporte coletivo que foram questionadas quanto a apresentação e ao funcionamento e montagem das planilhas.

A gratuidade do passe para vários setores da sociedade é um dos motivos alegados pelas empresas para o pedido de aumento da tarifa do transporte. O meio passe e a lei que possibilita a compra da passagem durante o período de férias também é um dos argumentos utilizados pelas empresas como fator que encarece o serviço prestado. Outra questão é a compra da passagem pela metade do preço por pessoas que não são estudantes, devido a falta de fiscalização dos órgãos responsáveis. Nessa questão o vereador Pelicioli coloca que existem entidades estudantis sérias que fiscalizam e fornecem as carteiras estudantis apenas para estudantes, mas sabemos que existem entidades que não executam seu trabalho como deveriam.

Quando questionadas sobre a apresentação das planilhas as empresas alegaram que os documentos relativos ao aumento das tarifas e apresentação de custos foram protocolados junto ao Executivo, e podem ser acessadas. Já sobre os valores as empresas alegam que elas seguem os reajustes dos produtos necessários para sua manutenção. E que dentro dessas planilhas não estão inseridos os novos reajustes, pois os números apresentados fazem referencia aos números passados. A diretora da Coleurb, Paula Brum, disse que nenhum reajuste é apresentado em uma perspectiva futura e que todos os dados indicados foram com base nos índices de reajuste passado, dos produtos necessários para manutenção da frota, e o único valor futuro apresentado nas planilhas é o reajuste salarial dos funcionários. As empresas ainda alegam que nessas tabelas não estão inseridos o reajuste de produtos como o óleo diesel e do pneu. As empresas alegam que no do transporte de pessoas não há incentivo governamental e os custos são mais elevados.

A diretora da Coleurb se colocou à disposição para sentar juntamente com o vereador Pelicioli para explicar detalhadamente, cada item das planilhas e assim justificar o9 por que das propostas de reajuste apresentadas. Uma nova reunião para discutir essa questão será marcada. A intenção é ter um estudo mais avançado para ser apresentado na audiência publica.

Violência nos postos de combustíveis
A Cebes também recebeu representantes do sindicato dos trabalhadores nos postos de combustíveis. O objetivo do sindicato é trazer para a Câmara a sugestão de uma audiência publica, frente as a violência e as questões de trabalho que são submetidos.

 

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