Beto comemora 50 anos em ato político

Ato reuniu mais de 2,5 mil pessoas e grande representatividade partidária

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O deputado Beto Albuquerque disse na segunda-feira à noite que o PSB se sente muito livre e quer fazer o protagonismo político. “Isso faz parte da vida dos partidos e nós nunca seremos sublegenda de quem quer que seja”, disse o parlamentar no ato que também marcou o apoio a pré-candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República. “Tenho o sonho de ver Eduardo Campos presidente do Brasil”, completou.

A festa de aniversário de Beto, realizada na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, em Porto Alegre, reuniu mais de 2,5 mil pessoas e uma representatividade pluripartidária que indica o início de conversas em torno do processo eleitoral do próximo ano. Entre elas, a senadora Ana Amélia Lemos, PP, que saudou a presença de Eduardo Campos e disse que o Rio Grande do Sul e Pernambuco sempre tiveram muita afinidade política. Disse que o Brasil precisa de lideranças com novas ideias, sem radicalismos. “Beto reuniu diversos partidos nesta noite e só quem sabe o que isso representa conhece o valor que ele tem”, disse.

Em coletiva à imprensa, Campos disse que não interessa ao PSB um projeto de poder pelo poder, mas sim algo que vise o “povo”. Em vários momentos, o governador de Pernambuco fez críticas a atual política econômica brasileira, citando exemplo da China e Estados Unidos, que mesmo com a crise econômica latente, conseguiram promover reformar e reverter o quando de desaceleração do crescimento econômico. Os Estados Unidos, segundo ele, cresceram mais que o Brasil no ano passado. Questionado sobre uma campanha eleitoral antecipada disse não estar pensando em eleição. “Precisamos de uma postura mais profunda na política brasileira”, disse. Campos comentou ainda não acreditar que uma reforma política neste momento altere o quadro eleitoral do próximo ano.

O socialista disse que o país precisa retomar o crescimento. “Construímos um grande patrimônio nos últimos anos, de estabilidade econômica e de geração de 20 milhões de empregos. Temo sim, pela inflação, mas o que precisamos em 2013 é uma pauta que anime os investimentos privados”, argumentou. Por outro lado, defendeu a desburocratização dos processos de investimento público e propôs um debate menos eleitoral e mais político, pensando necessariamente nas gerações futuras.

Compromissos
Eduardo Campos cumpriu ontem uma série de agendas na Capital. Ele participou do Fórum da Liberdade e se encontrou com o governador Tarso Genro, e o prefeito José Fortunatti.

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