Processo eleitoral interno do PT começa a ser discutido

As eleições acontecem em novembro e tendências iniciam diálogos para apontar possíveis nomes para presidência municipal do partido

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Eleições internas do PT começam a ser preparadas entre as tendências internas do partido. As eleições acontecem no dia 10 de novembro e definem os representantes para conduzir a direção municipal, estadual e nacional. O processo de articulação e diálogo das forças do partido fazem parte da organização democrática interna dele. Em Passo Fundo são cerca de cinco forças políticas existentes dentro do PT. Além do levantamento de nomes para dirigir internamente o partido, fazem parte dessa etapa, debates quanto o perfil que ele deverá assumir, os rumos e as possíveis alianças para os pleitos que acontecem no próximo ano e em 2016.

A ULD – Unidade de Luta Democrática, uma das tendências com maior força na esfera municipal do PT, reuniu cerca de 40 membros no último sábado, 25, no sindicato dos metalúrgicos, dialogando sobre a conjuntura do partido e os próximos passos que constituirão a preparação para o pleito de novembro. O vereador Rui Lorenzatto, membro da ULD, destaca que não é grande o número de pessoas que participa dos debates, mas no momento do pleito um número maior de filiados se une às forças. Participou também do encontro o coordenador adjunto da ULD do RS, Inácio Benincá, fazendo uma análise do cenário e da conjuntura do partido em nível nacional, estadual e municipal.

Possíveis nomes
Rui Falcão um dos nomes cogitados para a presidência do partido no cenário nacional, já no Rio Grande do Sul, Jairo Jorge é um dos nomes bem cotados. Na esfera municipal, não há nada definido e os debates ainda precisam ser amadurecidos, mas a ULD já faz a tentativa de comentar a possibilidade de alguns nomes, como o do coordenador da Macrorregião Norte no Processo de Participação Popular e Cidadã do governo do Estado, Rene Cecconello, o coordenador regional da Participação Popular Cidadã, Rodrigo Roman e o vereador Rui Lorenzatto.

Eleições
O funcionamento do processo eleitoral interno do partido inicia com o levantamento de possíveis nomes. Os próximos passos constituem-se no debate diante do perfil e da postura que o partido deverá assumir, aliado ao diálogo entre as diferentes forças para formarem possíveis alianças. Nessa etapa é comum uma das tendências abrir mão da “cabeça de chapa”, como explicou Lorenzatto, para se somar a outra e fortalecer um conjunto de ideias e posicionamentos que tenham em comum. Ele ressalta que essa prática é saudável, já que estimula a articulação e a construção interna quanto aos rumos que o partido deverá assumir nos próximos anos. Nesse momento, as forças que mais debatem e se articulam, ganham maior espaço e tendem a apontar a direção que o partido vai assumir. Rene Ceconello destaca a importância desse processo que antecede o pleito por representar a construção da democracia na estrutura interna do partido. “O mandato do eleitos, será de quatro anos, portanto é a direção eleita quem vai conduzir os processos eleitorais de 2014 e 2016, por isso, será um ano de muita discussão interna no PT e de definições de médio prazo,” destaca. Para os membros participarem do pleito precisam ser filiados há mais de seis meses e estarem em dia com contribuição partidária.

ULD nas esferas estadual e nacional
Em nível estadual integram a ULD o secretário estadual de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan e o secretário de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. Os deputados estaduais Adão Villa Verde, Marisa Formolo, Valdeci Oliveira, e o deputado federal, Paulo Ferreira. Em nível nacional fazem parte dessa tendência, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidenta do Brasil, Dilma Russef.

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