Criatividade, reciclagem e engajamento moveram a preparação para o Sexto Ato Contra o Aumento da Passagem, que está previsto para as 18h de hoje. Desde que o protesto foi marcado, diversos grupos se reuniram e confeccionam faixas e cartazes para a manifestação. Com mais de sete mil pessoas confirmadas virtualmente no evento criado no facebook, os grupos se organizaram simultaneamente, com a confecção de faixas desde domingo. Ontem os preparativos estavam mais intensos e se concentraram na sede do sindicato dos Comerciários, no Diretório Acadêmico da Engenharia e Arquitetura e no Diretório Acadêmico da Biologia.
Os estudantes do curso de biologia reutilizaram as folhas de rascunho do xerox da unidade para produzir os cartazes. As folhas foram coladas, uma a uma, para que os cartazes ficassem do mesmo tamanho que uma cartolina. Além disso, houve a colaboração da mãe de uma estudante do curso, que produziu uma bandeira do Brasil, que vai levar a frase “Em protesto”. Aos poucos, os acadêmicos ocuparam um espaço no corredor em frente ao diretório acadêmico, pegavam os cartazes, tintas e criavam frases de protesto. Amanhã, antes da manifestação, os grupos prometeram se reunir novamente para a confecção de mais cartazes.
Serviços e comércio durante o protesto
Durante a manifestação o trânsito poderá ficar interrompido de acordo com o tempo de duração e nos locais que a concentração acontecerá. Com isso, a Codepas deixa seus usuários de sobreaviso em relação a possíveis atrasos em seus itinerários nesse período. Mas a empresa solicitará à Guarda Municipal um controle para o desvio do trânsito para seguirem suas linhas. Conforme o fiscal da empresa, Carlos Gustavo Ricci Mendes, essa prática já aconteceu nas outras ocasiões que ocorreram protestos, e os desvios aconteciam a partir da liberação de outras vias pela Guarda Municipal.
O comércio poderá ter o fechamento de alguns estabelecimentos mais cedo em virtude da manifestação. Não há posicionamento oficial do Sincomércio e da CDL quanto à abertura ou fechamento durante a manifestação. De acordo com a gerente do Sincomércio, Janice Hermann, alguns lojistas já entraram em contato com a entidade, questionando se deveriam realizar seu horário normal ou se poderiam fechar os estabelecimentos mais cedo. Como não há manifesto coletivo quanto à essa questão, está aberto para cada empresa decidir se permanecerá em funcionamento até horário habitual ou fechará .
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