Ocupação prossegue na Câmara de Vereadores

Vereadores decidiram aguardar a saída deles até a manhã de sexta-feira. Caso contrário, a direção vai ingressar na Justiça com pedido de desocupação

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Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, o grupo de ativistas que ocupa o plenário da Câmara de Vereadores desde segunda-feira, decidiu permanecer no local por tempo indeterminado. Em entrevista coletiva, eles comentaram que as reivindicações apresentadas como condição para liberar o espaço onde aconteceria a sessão ordinária da quarta-feira não foram atendidas. A sessão acabou suspensa em função do falecimento do ex-vereador Zenóbio Magalhães. “Um dos pontos era a permanência dos cartazes durante a sessão. Pediram para retirar, mas não apresentaram nenhuma lei proibindo a permanência deles” disse um dos ativistas. Com a retomada das negociações, o grupo condicionou a desocupação a três itens: 

- realização de uma audiência pública para discutir a revogação do aumento do valor da passagem de ônibus;
- instalação de uma CPI para apurar, entre outros assuntos relacionados ao transporte público, a fraude nas catracas da empresa Codepas;
- mudança do horário das sessões plenária para às 18 horas.

A segunda noite de ocupação na Câmara reuniu 23 manifestantes, oito a mais em relação a primeira.

Negociações encerradas
Para o vice-presidente do Legislativo, vereador Márcio Patussi, as negociações com os manifestantes estão encerradas. Os vereadores decidiram aguardar a saída deles até a manhã de sexta-feira. Caso contrário, a direção vai ingressar na Justiça com pedido de desocupação. “Esgotamos todas as possibilidades. Da pauta apresentada, vamos atender a solicitação de uma nova audiência pública. Quanto à CPI, já foi apresentado pedido de instalação, mas não houve aprovação dos vereadores. A mudança de horário das sessões foi adotada por representar uma economia significativa aos cofres públicos” pontuou.

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